Ferrugem causa perdas de US$ 243 mi à cafeicultura na América Central

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As perdas causadas pelo fungo causador da ferrugem do café na América Central somam US$ 243,4 milhões, sendo 37,3% em Honduras. É o que mostra um estudo publicado pela Secretaria de Integração Econômica Centro-americana (Sieca).

A atual epidemia do chamado fungo roya é considerada pela Organização Internacional do Café (OIC) a pior desde quando a doença foi registrada pela primeira vez na região em 1976. De acordo com a OIC, a incidência da ferrugem sobre o parque cafeeiro centro-americano é de 53%.

O estudo da Sieca aponta que a produção de café na região registrou quedas de 10% e 15,4% nos anos de 2012 e 2013, respectivamente. Considerando as últimas temporadas, as perdas por causa da ferrugem chegaram a 44,8% em Honduras, 20,4% na Guatemala e 11,2% na Costa Rica.

Ainda conforme o documento, em 2013, a participação da América Central na oferta global de café foi de apenas 8%. E a exportação caiu 34,5% comparando 2013 e 2012.

No entanto, o documento destaca que a queda na oferta não é o único problema. Com a doença atingindo o parque cafeeiro e afetando a produção em suas várias fases, a demanda por mão de obra caiu na região.

“A retomada da produção cafeeira e de sua capacidade exportadora na América Central está condicionada às políticas adotadas pelos países para combater o fungo roya”, conclui o estudo.

De outro lado, a Secretaria de Integração Econômica Centro-americana avalia que há a expectativa de que a queda nos volumes produzidos traga pressão de alta aos preços do café. E que esta valorização possa servir de alguma compensação para a cadeia produtiva.

Fonte: Globo Rural Online

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