Exposição no Museu do Café retrata “a defesa do café” durante o século XX

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Documentos históricos, registros em áudio e vídeo, uma linha do tempo com mais de 12 metros de comprimento e até a reprodução cênica de uma cafeteria dos anos 1920. Esses são apenas alguns dos elementos utilizados pelo Museu do Café para apresentar ao público os diferentes desafios enfrentados pela produção cafeeira durante o século XX, em destaque na exposição “A defesa do café faz história. Café: economia e política – as intervenções governamentais na economia cafeeira, 1905-1990”, com inauguração em 21 de outubro, às 18h. A mostra é uma realização do Governo de São Paulo, por meio do Museu do Café – Organização Social ligada à Secretaria de Estado da Cultura –, e com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Para contar essa história, a exposição propõe uma viagem à época em que o café se destacava como o principal ativo na balança comercial brasileira, e quando o conceito de defender o produto se misturava ao de defender o próprio País. Essa relação se mostra evidente no acervo apresentado na mostra, que traz reproduções de capas de jornais e revistas, artigos, charges e peças publicitárias que circulavam nos principais veículos de comunicação, evidenciando como a discussão sobre a defesa do café, e suas diferentes concepções, se fazia presente à época.

A curadoria apostou na interação entre os espaços expositivos, como um grande quebra-cabeça, oferecendo ao público a oportunidade e o prazer de conhecer e descobrir. Por essa razão, a mostra se espalha por todos os ambientes do Museu do Café. O início, no espaço da Cafeteria do Museu, traz painéis e uma tela LCD que reproduz reportagens e publicidades marcantes do café brasileiro. Mais adiante, ladeando o Salão do Pregão, totens exibem trechos de poesias inspiradas no produto nacional e encaminham o visitante à reprodução de uma cafeteria dos anos 1920, decorada com mobiliário de época.

Já no andar superior, uma linha do tempo com 12 metros de comprimento traz o histórico das principais políticas de valorização do café durante o século XX. A cronologia visual tem início com o Convênio de Taubaté, em 1906, passa pelas famosas queimadas dos estoques, iniciadas na década de 1930, e se desenrola até a desregulamentação do mercado pelo governo com a extinção do Instituto Brasileiro do Café (IBC), em 1990, durante o governo Collor. O trajeto histórico é enriquecido com a reprodução de programas de rádio e outros materiais de áudio que auxiliam na contextualização dos acontecimentos destacados.

Ainda no piso superior, dois gaveteiros acomodam documentos importantes sobre a implantação das políticas de valorização do café brasileiro, destacando também a criação de órgãos governamentais responsáveis por dar suporte ao setor cafeeiro. Para os visitantes interessados em saber mais sobre o tema apresentado, a mostra também oferece um computador touchscreen que traz informações complementares, com texto e material audiovisual.

A exposição “A defesa do café faz história” conta com acervo do Museu da Imagem e do Som, Arquivo Nacional e Biblioteca Nacional – todos no Rio de Janeiro -, documentos do Arquivo Público de São Paulo, da Biblioteca Nacional do Japão, além de peças e materiais bibliográficos do Museu do Café.

O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro de Histórico de Santos/SP. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h, sempre com funcionamento da bilheteria até 16h15. Os ingressos para visitação custam R$ 5, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 8h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h.

Museu do Café
– Funcionamento: Segunda a sábado das 9h às 17h, domingos entre 10h às 17h. Bilheteria até 16h15.
– Ingressos: R$5. Estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada.
– Informações: (13) 3213-1750 – [email protected]

Fonte: Assessoria de Comunicação Museu do Café

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