Exportações do agronegócio têm novo recorde

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As exportações brasileiras do agronegócio registraram um novo recorde histórico em 2011, somando US$ 94,59 bilhões, valor 24% superior ao alcançado em 2010 (US$ 76,4 bilhões). O bom desempenho fez de 2011 o melhor ano para a balança comercial do agronegócio desde 1997. A meta do Ministério da Agricultura para 2012 é ultrapassar US$ 100 bilhões, com estimativa de 5,7% de crescimento.

Os produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) foram os que mais contribuíram para o crescimento nas vendas externas e os que registraram o maior valor de exportação. Complexo sucroalcooleiro e carnes também se destacaram nas exportações. Os principais destinos dos embarques de produtos nacionais foram os mercados da União Europeia, China, Estados Unidos, Rússia e Japão.

As importações brasileiras de produtos agropecuários atingiram US$ 17,08 bilhões (valor 28% superior ao registrado em 2010), resultando em um superávit de US$ 77,51 bilhões na balança comercial do agronegócio de 2011. O saldo do setor agropecuário é quase três vezes superior ao acumulado no resultado global da balança comercial brasileira, que fechou o ano de 2011 com superávit de US$ 29,8 bilhões.

Destaque

Os produtos do complexo soja foram os que mais contribuíram para a expansão das vendas externas em 2011, sendo responsáveis por 38,7% do crescimento total de US$ 18,15 bilhões no agronegócio. Em seguida encontram-se o café (16,4%), os produtos do complexo sucroalcooleiro (13,2%), as carnes (11,1%) e os cereais, farinhas e preparações (8%).

Na comparação com 2010, as exportações de soja em grãos cresceram 47,8% em valor (US$ 11,03 bilhões para US$ 16,31 bilhões), devido ao crescimento de 30,3% no preço médio de venda. Em volume, o aumento foi de 13,5%. As exportações de farelo e óleo de soja somaram, respectivamente, US$ 5,69 bilhões e US$ 2,13 bilhões em 2011.

O complexo sucroalcooleiro teve receita de US$ 16,18 bilhões com vendas externas em 2011 (17,45% superior em relação ao ano anterior). O crescimento se deu em função do aumento de 29,9% no preço de venda, apesar da queda de 9,6% na quantidade exportada no período (29,52 milhões para 26,70 milhões de toneladas).

As carnes foram o terceiro setor de maior exportação, com vendas de US$ 15,64 bilhões, o que representa 14,8% de expansão em relação a 2010. Esse crescimento ocorreu em função da elevação de 16,6% no preço médio do produto, o que compensou uma queda de 1,6% na quantidade exportada em relação a 2010. O setor foi responsável por 16,5% do montante total das vendas externas do agronegócio em 2011, com destaque para a carne de frango, cujas vendas somaram US$ 7,49 bilhões, 19,9% a mais do que o ano anterior.

Os produtos florestais ficaram em quarto lugar no ranking de exportações do agronegócio, com US$ 9,64 bilhões e 3,8% de crescimento em relação ao ano anterior. Destaca-se ainda o café, que atingiu a cifra de US$ 8,73 bilhões (51,5% superior ao ano anterior).

Em conjunto, os cinco principais setores (complexo soja, complexo sucroalcooleiro, carnes, produtos florestais e café) somaram US$ 74,33 bilhões em exportações, sendo responsáveis por 78,6% do total das vendas externas de produtos brasileiros agropecuários em 2011. Essa participação representa um aumento na concentração da pauta exportadora. Em 2010, os mesmos setores foram responsáveis por 77,9% dos embarques.

Principais destinos

Em 2011, as vendas externas concentraram-se, principalmente, em mercados como Ásia e União Europeia, responsáveis, em conjunto, por 57,4% do total exportado pelo agronegócio brasileiro (US$ 54,34 bilhões) – fatia maior que os 56,8% registrados em 2010 (US$ 43,38 bilhões). Em seguida, destaca-se a participação do Oriente Médio (10,1%), dos países do Nafta – Estados Unidos, México e Canadá – (8,5%) e da África, excluindo Oriente Médio (8%).

A maior expansão, em relação ao ano anterior, ocorreu na Oceania (55,8% superior), seguida da África excluindo Oriente Médio (43,4% superior) e da Ásia (33,3% superior). Houve redução da participação apenas nos demais países das Américas (com redução de 6,6%). A União Europeia foi responsável por 18,3% do incremento de US$ 18,15 bilhões ocorrido nas vendas externas em 2011 na comparação com o ano anterior.

Na análise por país, destacam-se as exportações para a China, com US$ 16,51 bilhões em 2011, seguida de Estados Unidos (US$ 6,70 bilhões), Países Baixos (US$ 6,36 bilhões), Rússia (US$ 4,05 bilhões), Japão (US$ 3,52 bilhões) e Alemanha (US$ 3,50 bilhões). O bom desempenho nas exportações para a China se deve, em grande parte, às vendas de soja em grãos (US$ 10,96 bilhões), celulose (US$ 1,3 bilhão) e açúcar (US$ 1,22 bilhão). Esses produtos representaram, em conjunto, 81,6% do total das exportações do agronegócio para o país no período.

Dezembro

No último mês de 2011, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor de US$ 7,01 bilhões, o que significou um crescimento de 15,7% em relação aos US$ 6,06 bilhões exportados no mesmo mês do ano anterior.

Os principais setores responsáveis pelos US$ 949,5 milhões de incremento verificados nas exportações agrícolas brasileiras em dezembro foram: complexo soja (US$ 599 milhões ou 63,1%); carnes (US$ 155,8 milhões ou 16,4%); e fibras e produtos têxteis (US$ 149,9 milhões ou 15,8%).

O setor de carnes foi o principal exportador do agronegócio no mês de dezembro de 2011, com um patamar de US$ 1,28 bilhão em vendas ao exterior, ou 18,3% do total exportado pelo agronegócio brasileiro no período. Esse valor representou um crescimento de 13,8% em relação aos US$ 1,12 bilhão exportados pelo setor em dezembro/2010.

Os principais responsáveis pelos valores comercializados foram a carne de frango, com US$ 650,1 milhões em vendas, e a carne bovina, com US$ 413,7 milhões exportados. Em dezembro/2011, o setor de carnes registrou crescimento tanto das quantidades embarcadas (6,1%) quanto do preço médio comercializado (7,3%).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social MAPA

Exportações do agronegócio têm novo recorde

As exportações do agronegócio brasileiro nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011) alcançaram mais um recorde de valor, atingindo a cifra de US$ 88,3 bilhões. O resultado significou crescimento de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, os recordes de exportação devem ser mantidos até o fim do ano. O resultado positivo levou ao aumento do superávit comercial que chegou a US$ 71,9 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses.

Em relação aos principais destinos das exportações brasileiras, a China apresenta importância crescente. O país asiático foi o destino de 15,3% de todas as exportações do agronegócio brasileiro no acumulado dos últimos 12 meses (US$13,5 bilhões). Também tiveram crescimento positivo o Japão (50,1%), a Arábia Saudita (41,3%) e a Espanha (41,1%). A Ásia permanece como destaque em relação aos blocos econômicos para onde se destinam as exportações brasileiras, com participação de 29,9% no último ano. A União Europeia ficou em segundo lugar, com 26,7%, e o Oriente Médio, em terceiro, com 9,8%.

Os produtos mais exportados no período foram o complexo soja, com exportações totais de US$ 21,5 bilhões, e o complexo sucroalcooleiro, com vendas de US$ 15,6 bilhões e uma variação positiva de 28,2% quando comparados com os números do ano anterior. As carnes aparecem na terceira posição, com o valor exportado de US$ 14,8 bilhões e um crescimento de 12,1% no último ano. O café (63,1%), os cereais, as farinhas e preparações (127,7%) e os sucos de fruta (41,1%) também tiveram resultados expressivos de exportações no acumulado dos últimos doze meses.

Agosto

No que se refere ao mês de agosto, houve um incremento de 34,7% em comparação ao mesmo mês de 2010. Só nesse período, as exportações atingiram US$ 9,8 bilhões, resultando em superávit de US$ 8,3 bilhões, em agosto.

Os aumentos e recordes nas vendas ao mercado externo de produtos agrícolas no mês de agosto/2011 foram possíveis graças a alguns produtos, em especial, o complexo soja (que passou de US$ 1,661 bilhão, em 2010, para US$ 2,550 bilhões, em 2011), o complexo sucroalcooleiro (US$ 1,489 bilhão em 2010; e US$ 2,162 bilhões em 2011), os cereais, farinhas e preparações (passaram de US$ 243 milhões, em 2010, para US$ 528 milhões, em 2011) e o café (de US$ 531 milhões, em 2010, para US$ 790 milhões, em 2011). Esses quatro setores foram, sozinhos, responsáveis por US$ 2,1 bilhões dos US$ 2,5 bilhões totais em incremento das exportações no mês.

Na análise por destinos, houve um forte crescimento, de 64%, das vendas para os países africanos, o que fez com que o continente ultrapassasse o Nafta – zona de livre comércio entre Estados Unidos, México e Canadá – como importador de produtos do agronegócio brasileiro. Também aumentaram os valores exportados para Ásia (crescimento de 59%), África (63,9%), Oriente Médio (32,7%) e Nafta (28,0%).

Em relação aos países, a China manteve-se como o maior mercado importador de produtos do agronegócio brasileiro, com crescimento de 76,5% compras. As vendas para esse destino representavam 14,7% do total das exportações brasileiras em agosto de 2010, participação que subiu para 19,3% em agosto de 2011. Também registraram crescimento as vendas para a província chinesa de Taiwan (132,8%) e para a região especial administrativa de Hong Kong (122,1%). Outros países que tiveram destaque positivo no aumento das compras foram Egito (102,6%), Argélia (101,3%), Irã (77,4%) e Arábia Saudita (73,0%). 

Fonte: Ascom Mapa  

Exportações do agronegócio têm novo recorde

O Brasil estabeleceu novo recorde nas exportações do agronegócio e alcançou US$ 79,8 bilhões, um crescimento de 19,7%, entre abril de 2010 e março de 2011. No próximo mês, o país deve superar os US$ 80 bilhões em exportação, um número inédito na história do comércio exterior do agronegócio brasileiro. O superávit comercial, consequentemente, também aumentou e chegou a US$ 65,5 bilhões, nos últimos 12 meses, na série histórica para o período.

O mês de março registrou a maior cifra, US$ 7,4 bilhões, o que representa um incremento de 22,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. O saldo mensal ficou em US$ 5,9 bilhões. Os dados são apurados pelo Ministério da Agricultura desde 1989.

Cinco setores contribuíram significativamente para o aumento do valor no mês de março. São eles: o complexo soja (grão, farelo e óleo) aumentou 26,3%, o que representa receita de US$ 2,05 bilhões. O café teve incremento de 61,9%, o equivalente a US$ 704 milhões; o setor de cereais, farinhas e preparações subiu 183,7%, volume que corresponde a US$ 387 milhões; o item carnes aumentou 18,9%, percentual que corresponde a US$ 1,36 bilhão; e complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) teve acréscimo de 27,1%, o equivalente a US$ 899 milhões. A participação destes itens passou de 67,2%, em março de 2010, para 73,2% do total exportado em março de 2011.

Apesar do aumento geral do complexo soja (grão, farelo e óleo), houve redução da quantidade exportada de grãos e farelo, mas a queda foi compensada com a elevação dos preços (34,1% em relação ao grão e 19,5% sobre o farelo). Diferentemente, o óleo teve aumento de 138,7% na quantidade exportada (a alta de preços foi de 45,3%).

Assim como a soja, também houve diminuição na quantidade exportada de algumas carnes, equilibrada, porém, com a alta dos preços. Isso aconteceu com as carnes bovina e suína in natura. As carnes de frango in natura e industrializada, no entanto, tiveram um incremento da quantidade exportada de 2% e 23,7%, respectivamente. As duas registraram elevação dos preços. Com isso, a receita geral de carnes ficou em US$ 1,356 bilhão, 18,9% maior em relação a março de 2010.

No complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), houve aumento dos preços e da quantidade exportada. O valor geral das exportações chegou a US$ 899 milhões, um crescimento de 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O açúcar teve um aumento de 14,8% nos preços e o valor exportado ficou em US$ 838 milhões, 25,8% maior. Em relação ao álcool, foi registrado um incremento de 20% nos preços e o valor aumentou 48,8%, totalizando US$ 60 milhões nas exportações.

Destinos das exportações

Os valores exportados aumentaram para a maioria das regiões. A União Europeia, que engloba 27 países, e ocupa o primeiro lugar nas importações de produtos agrícolas brasileiros, aumentou a compra em 31,7% – passou de US$ 1,6 milhão em março de 2010 para US$ 2,2 milhões em março de 2011. Em segundo lugar, está a Ásia, com um incremento de 1,4%, e chegou a US$ 1,948 milhão. Neste mês, a África subiu para a terceira posição, com elevação de 80,6% – de US$ 410 mil para US$ 740 mil. 

Fonte: MAPA  

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