Exportações de café atingem US$ 1,80 bilhão no primeiro quadrimestre de 2020
Desse volume exportado, 10,96 milhões de sacas foram de café arábica, 1,01 milhão de sacas de café robusta, 1,32 milhão de sacas de solúvel e apenas 7,08 mil sacas de 60 kg de café torrado e moído. O volume de café verde exportado foi de 11,97 milhões de sacas, corresponde a 90% do total, e o café industrializado, atingiu 1,33 milhão de sacas, equivale a 10% das exportações totais.
Entre os principais compradores do período, os Estados Unidos se destacam em primeiro lugar, com 2,7 milhões de sacas de 60 kg adquiridas, cujo volume físico corresponde a 20,2% do total. Na sequência vem a Alemanha, com 2,4 milhões de sacas, 18,1% das exportações brasileiras de café. Na terceira posição está a Itália, que importou do Brasil 1,2 milhão de sacas de café de 60 kg, que correspondem a 9,1% do volume total.
Em relação às exportações dos cafés diferenciados, com qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, o Brasil exportou 2,2 milhões de sacas de 60 kg, ao preço médio de US$ 174,04 por saca. O volume representa 16,5% do total do café brasileiro exportado para os diferentes destinos. O preço médio dos cafés diferenciados exportados foi, em média, 38,5% superior ao preço dos cafés verdes naturais/médios.
Ainda segundo o relatório do Cecafé, entre os países que importaram os cafés superiores os Estados Unidos também estão na primeira posição, com 425,1 mil sacas, ou 19,4% do total. Em segundo, vem a Alemanha, com 318,6 mil sacas (14,5%) e a Bélgica, em terceiro, com 238 mil sacas (10,8%).
Fonte: Dinheiro Rural