Exportações brasileiras para Angola aumentaram de U$ 64 milhões para U$ 947 milhões

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De 1999 a 2010 as exportações brasileiras para Angola, aumentaram de U$ 64 milhões, para U$ 947 milhões. Do total das importações angolanas, cabe ao Brasil, a fatia de 7%. Nesta quarta, dia 18, em São Paulo, empresários e investidores estiveram reunidos para discutir o intercâmbio entre os dois países.

– O seminário está compartilhando informações de oportunidades de negócios de Angola, no intuito de atrair mais empresários brasileiros para comercializarem seus produtos no país – comenta o diretor de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Rogério Bellini.

A relação comercial entre os dois países se solidificou em 2002 no pós-guerra civil do país africano. O Brasil na época disponibilizou U$ 300 milhões em linhas de crédito. De lá pra cá a relação foi crescendo ano a ano.

– É um mercado em potencial, um mercado de 18 milhões de pessoas e que tem como modelo de desenvolvimento o Brasil. Por todas estas similaridades e este processo de reconstrução, acredito que ainda tenha uns dez anos para ser finalizado – explica o investidor Alexandre Trabbold.

A reconstrução do país pós-guerra civil passa pelo campo. Por isto Angola importa mais de U$ 7 bilhões em máquinas e implementos agrícolas. O Brasil tem 6% desse mercado. As exportações brasileiras passaram de U$100 mil no primeiro trimestre de 2010 para U$ 500 mil nos três primeiros meses deste ano. O país africano vem crescendo 12% ao ano e representa para os brasileiros uma oportunidade para investimentos.

O empresário, Fernando Levy, exporta produtos brasileiros para Angola 11 anos. Ele vende arroz, bebidas, biscoitos, carnes, açúcar, feijão e soja. O comércio com o país representa 30% do faturamento da empresa.

– Existe um potencial muito grande para comprar know how brasileiros de agricultura. A pecuária tem vindo buscar material genético, tourinho, sêmem para recuperar o plantel deles. Isto reflete num investimento em toda cadeia – esclarece

Fonte: Canal Rural

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