Exportação mundial de café cresce 19,5% em janeiro

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A exportação mundial de café apresentou elevação de 19,48% em janeiro passado, em comparação a igual mês de 2012. Foram embarcadas 9,667 milhões de sacas de 60 quilos ante 8,091 milhões de sacas em janeiro de 2012. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (28/2) pela Organização Internacional do Café (OIC).

A exportação mundial nos quatro primeiros meses do ano cafeeiro 2012/2013 (outubro 2012 a janeiro de 2013) apresentou elevação de aproximadamente 15,8%, para 37,87 milhões de sacas, em comparação a 32,69 milhões de sacas no período anterior.

Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro de 2013, a exportação de café arábica totalizou 67,08 milhões de sacas, em comparação com volume de 66,11 milhões de sacas no ano anterior. O embarque de robusta no período foi de 47,59 milhões de sacas, em comparação com 37,68 milhões de sacas.

Preços preocupam

Apesar do crescimento das exportações, a situação de queda dos preços internacionais do café é motivo de preocupação, pois prejudica produtores em todo o mundo, informou em comunicado o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro Robério Oliveira Silva, referindo-se à greve dos cafeicultores da Colômbia, que estão pedindo ao governo mais ajuda e taxa de câmbio competitiva.

De acordo com levantamento da OIC, o preço médio mensal dos cafés colombianos caiu de 244,14 centavos de dólar por libra-peso para 161,57 centavos de dólar, o equivalente a 34% nos últimos 12 meses. No mesmo período, o indicador de preço do café da OIC recuou para 131,39 centavos de dólar, 28% menor do que em fevereiro de 2012.

Segundo Robério, a queda de preço é uma situação do mercado, "que não pode ser controlada por um único participante do mercado, sozinho". Ele salienta que a volatilidade nos preços provoca sérios problemas econômicos ao longo da cadeia de fornecimento de café, e prejudica mais de 120 milhões de pequenos agricultores em mais de 50 países ao redor do mundo, que dependem da renda do café e que têm acesso limitado a instrumentos de gestão de risco.

Fonte: Agência Estado

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