Exportação de café cresceu 51% em janeiro

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As exportações brasileiras de café somaram US$ 581,57 milhões em janeiro de 2011, o que representou um aumento de 50,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Foram embarcadas 2,724 milhões de sacas de 60 quilos, um crescimento de 9,3% na mesma comparação. O volume comercializado foi o melhor resultado mensal dos últimos cinco anos, segundo dados divulgados no dia 7 de fevereiro pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

De acordo com o diretor-geral da entidade, Guilherme Braga, o resultado deste ano continua positivo, mas a previsão é que o volume de exportações fique abaixo do ano passado, quando o Brasil embarcou 33 milhões de sacas. "Isso por causa da bienalidade da cultura", afirmou Braga, que explicou que um ano de safra maior é seguido por outro de colheita menor.
"No geral, o Brasil tem apresentado crescimento nas vendas. Isso porque outros países tiveram produções menores e o Brasil teve condições de suprir", disse Braga, que falou também do aumento do preço do café e do crescimento mundial da commodity. O preço médio do café verde, por exemplo, apresentou alta de 4,5% agora no mês de janeiro em relação a dezembro de 2010.

Os principais países compradores do café brasileiro em janeiro foram Estados Unidos, com 551 mil sacas (20% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 534,24 mil sacas; Itália, com 274,85 mil sacas; Bélgica, com 202,4 mil sacas, e Japão, com 150,78 mil sacas. A Europa respondeu por 55% do mercado importador do café brasileiro; a América do Norte por 23%; Ásia por 16% e América do Sul por 3%.

Os países árabes também são compradores do café brasileiro. Em janeiro, o mercado árabe importou 119,45 mil sacas, uma queda de 2% em relação ao mesmo mês de 2010. Segundo Braga, o mercado árabe compra por intermediários europeus, por isso as vendas não são tão expressivas. Entre os países árabes citados pelo diretor do Cecafé estão Síria, Líbano, Tunísia, Jordânia, Argélia, Egito, Arábia Saudita, Catar e Kuwait, que são compradores há muitos anos da commodity brasileira.

Fonte: Coffee Break

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