Estoque agrícola cai para 20,7 milhões de toneladas, diz IBGE

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O estoque de produtos agrícolas no País caiu para 20,7 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2011, ante 22,9 milhões de toneladas em 2010. O dado é da Pesquisa de Estoques referente ao segundo semestre de 2011, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os maiores estoques registrados em 31 de dezembro de 2011 foram os de milho em grão (5.336.253 t), trigo em grão (5.277.299 t), soja em grão (4.912.187 t), arroz em casca (3.101.131 t) e café em grão (1.023.375 t). Comparados aos de 31 de dezembro de 2010, os estoques de arroz e soja cresceram 22,3% e 16,5%, respectivamente. Já os de café, trigo e milho apresentaram quedas de 4,9%, 12,4% e de 32,3%, também respectivamente.

Os resultados da pesquisa indicam um recuo de 0,2% no número de estabelecimentos armazenadores ativos, na comparação com o primeiro semestre de 2011. No fim do ano, a rede armazenadora de produtos agrícolas contava com 9.324 estabelecimentos ativos, sendo 45,3% deles na região Sul, 22,4%, na região Sudeste, 21,1%, na Centro-Oeste, 7,9%, na Nordeste e 3,3%, na região Norte.

A capacidade útil dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis somou 73.941.768 metros cúbicos, sendo pouco mais de 70,0% concentrados nas regiões Sudeste e Sul. Os armazéns graneleiros e granelizados registraram 57.292.482 toneladas de capacidade útil, sendo que a região Centro-Oeste deteve 49,8% desta capacidade e a Sul, 32,8%. Os silos para grãos apresentaram 55.670.492 toneladas de capacidade útil total, com 56,4% na região Sul e as regiões Centro-Oeste e Sudeste com 25,0% e 13,8%, respectivamente.

Comparados aos da pesquisa do primeiro semestre de 2011, os resultados de capacidade útil mostraram queda de 4,0% na capacidade dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis e um acréscimo de 4,4% na capacidade dos silos. Já a capacidade útil dos armazéns graneleiros e granelizados manteve-se. O total de capacidade útil instalada no país cresceu 0,3%, passando de 156,8 milhões para 157,3 milhões de toneladas.

Fonte: Agência Estado

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