Estação Experimental em Angola aposta no relançamento da produção do café

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A Estação Experimental do Café no Uíge, em Angola, vai aumentar a produção de viveiros de café, mudas de cacau e palmar, para o relançamento da produção destes produtos na província.

Em declarações hoje à Angop, o director da estação, Luzolo Manuel, informou que nesta época agrícola a estação produziu 30 mil plantas de café de várias variedades como o Makokola, Ambriz e Robusta, 12 mil plantas de palmar e mil e 500 de cacau.

O director avançou que a Estação Experimental do Café no Uíge, em colaboração com o Instituto Nacional de Café de Angola, pretende no próximo ano produzir mais de 500 mil mudas de café, cacau, palmar, gravilhas robustas e eucaliptos, com vista a abastecer condignamente todos os cafeicultores e outros cidadãos que necessitam de plantas sobretudo viveiros de café.

Segundo informou, o objectivo é contribuir para o desenvolvimento da produção do café na região, bem como incentivar os produtores, visto que muitos deles não conseguem sobressair com o seu trabalho devido à falta de viveiros.

Convidou os fazendeiros, sobretudo, produtores de café, cacau e palmar, a irem à estação para receberem viveiro, acrescentando que a distribuição é gratuita, não precisa de reembolso de qualquer custo.

A Estação Experimental de Café no Uíge tem nesta altura disponíveis mais de 30 mil mudas de cafeeiros, 12 mil de palmar e 1500 de cacau.

Para a produção das plantas, esclareceu, a estação conta também com o apoio de vários parceiros no exterior do país como a Indonésia, Malásia, S. Tomé e Príncipe, Brasil, Portugal e outros que têm facilitado a troca de experiências na produção do cafeeiro, cacau e palmar, bem como a formação de quadros do sector.

A instituição, segundo Luzolo Manuel, perspectiva também desenvolver a investigação científica das culturas de café, cacau e palmar, produzir e conservar material genético de alta qualidade, testar as técnicas que melhor se adaptam ao cultivo do café, prestar assistência técnica aos cafeicultores e formar dinamizadores rurais.

O responsável destacou a importância da instituição, uma vez que todo tipo de material vegetal relacionado com o cultivo do café, cacau e palmar é ensaiado no instituto antes da sua divulgação ou fomento a nível dos camponeses.

O responsável realçou que a Estação Experimental do Café no Uíge possui 43 hectares de terras aráveis dos quais três já foram usados para a selecção dos materiais de alta performance que, juntamente com o material de outras áreas cafeícolas da província, do país e do exterior, sobretudo, o acervo genético da estação, tem permitido o alcance dos objectivos da instituição.

Para além da produção de viveiros de café, acrescentou, a Eetação possui também uma unidade fabril tendo a mesma descascado de Janeiro a Novembro do ano em curso 245 mil e 700 kg de café Mabuba comercial.

Pediu aos produtores de café para levarem o produto à estação para ser tratado e informou que o processo de descasque custa 12 kwanzas por cada quilogramas de café Mabuba.

Luzolo Manuel avançou ainda como perspectivas da instituição o desenvolvimento da investigação científica das culturas de café, cacau e palmar, produção e conservação de material genético de alta qualidade, testar as técnicas que melhor se adaptam ao cultivo do café, prestar assistência técnica aos cafeicultores sempre que é necessário e formar dinamizadores rurais.

Fundada em 1948, a Estação Experimental de Café no Uíge está vocacionada à investigação técnica e científica das culturas de café, cacau e palmar.

Fonte: Angola Press

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