Entidade internacional quer estimular produção de café sustentável no Brasil

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Os cafés sustentáveis têm sido uma exigência cada vez maior do mercado consumidor e podem ser uma importante fonte de renda para o cafeicultor, que terá um produto diferenciado para venda. Para estimular o comércio deste produto no Brasil, a Iniciativa Internacional de Comércio Sustentável (IDH – sigla em inglês) está realizando uma seleção de projetos que buscam ampliar a produção, a produtividade e a exportação de cafés produzidos de forma sustentável.

A IDH é uma instituição holandesa mundialmente conhecida por promover ações de cooperação público-privada de sustentabilidade. Esta é a primeira vez que ela atua no Brasil, com seu Programa de Cafés Sustentáveis. Poderão inscrever seus projetos não só produtores, mas também cooperativas, associações, agroindústrias, torrefadoras e outros elos da cadeia.

“Trata-se de uma iniciativa que contempla todos os produtores, sejam eles pequenos, médios ou grandes. O importante é que esse projeto ajude o produtor a se tornar mais sustentável, no que se refere às questões econômicas, ambientais e sociais”, destaca a assessora técnica da Comissão Nacional de Café da CNA, Natália Fernandes.

Para participar, os interessados devem encaminhar as propostas de projetos de campo até o próximo dia 31, contendo as principais necessidades, ações e objetivos a serem alcançados. As propostas serão avaliadas caso a caso por um comitê especialista que selecionará os projetos que passarão para etapa seguinte de desenvolvimento das propostas completas.

O objetivo deste programa é ampliar, de 8% para 25%, a parcela de cafés sustentáveis que é produzida e comercializada no mundo até 2015. Para participar do processo seletivo, os interessados devem ter o apoio de um torrador de café participante do Programa e preencher um formulário disponível no site do IDH (http://www.idhsustainabletrade.com/coffee).

É preciso cumprir requisitos como a comprovação das fontes de financiamento de pelo menos 70% do projeto (o IDH e mais duas entidades financiarão os outros 30%). 

Assessoria de Comunicação CNA

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