Empresas do Paraná e de Brasília são campeãs no leilão nacional de café

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A Cocari – Cooperativa Agropecuária e Industrial, de Mandaguari (PR), a Café Piracanjuba Com. e Ind. Ltda. (Café do Chef), de Sobradinho (DF), e a Piedi Rosso Com. E Ind., de Londrina (PR), são as campeãs da 8ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil. Elas foram os destaques no leilão encerrado às 17h de segunda-feira (19), que comercializou os lotes finalistas do 8º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café.

A Cocari foi a empresa campeã na categoria Ouro, pelo maior valor de aquisição por saca: arrematou o lote de 10 sacas do produtor Ademir Antônio Rosseto, também de Mandaguari, pagando R$ 1.670,00 por saca. A empresa Café Piracanjuba (marca Café Do Chef) foi a campeã na categoria Diamante, pelo maior investimento em qualidade: adquiriu 20 sacas pelo total de R$ 19.000,00, sendo cinco sacas de cada um dos seguintes produtores: José Romeu Aith Fávaro, de Tejupá (SP), José Wagner Ribeiro Junqueira, de Carmo de Minas (MG), Shige Kuwano Sera, de Congoinhas (PR) e de Cristiano Miranda Santa, de Piatã (BA).  Já a empresa Piedi Rosso venceu na categoria Especial, de microlotes, pelo maior valor pago por saca: adquiriu por R$ 860,00 a saca do café produzido por Maria Aparecida do Nascimento, em São Sebastião da Grama (SP).

Prêmio aos consumidores

Promovidos pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, o concurso e o leilão têm como objetivo incentivar que os segmentos da produção e da indústria se unam em busca da melhoria da qualidade, premiando os consumidores com os melhores grãos. Os cafés adquiridos em leilão pelas empresas serão agora industrializados e irão compor a 8ª Edição dos Melhores Cafés do Brasil, que será lançada em meados de abril de 2012 e poderá ser adquirida em supermercados e lojas gourmet espalhadas pelo país.

O leilão é aberto a pessoas jurídicas e físicas de qualquer área de atuação. Já o concurso tem participação limitada aos lotes finalistas dos certames regionais, que são inscritos pelas respectivas entidades promotoras. 

No concurso, as amostras de cada um dos lotes são avaliadas sensorialmente, em provas cegas (sem identificação da origem), por uma Comissão Julgadora, seguindo a metodologia da SCAA – Specialty Coffee of America, para grão verde, combinada com a metodologia ABIC do PQC – Programa de Qualidade do Café, para grão torrado. Nesta avaliação são dadas notas, em uma escala de 0 a 100, para atributos como aroma, sabor, acidez, corpo, finalização, equilíbrio e doçura. O ranking dos melhores cafés, com avaliação superior a 75 pontos, é feito a partir desta Nota de Qualidade Global conferida pela Comissão Julgadora.

Nesta 8ª edição do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, o campeão foi o produtor José Romeu Aith Fávaro, de Tejupá (SP). Seu lote de café arábica variedade Catuaí recebeu a maior nota da Comissão Julgadora: 83,06. O café produzido por Fávaro também foi o campeão na categoria Café Cereja Descascado. Já o café Bourbon amarelo do produtor mineiro Antônio Mello Canato, de Carmo de Minas, foi o 1º colocado na categoria Natural, com a nota 81,75; e na categoria Microlote, o vencedor foi o café da produtora Maria Aparecida do Nascimento, de São Sebastião da Grama (SP), com a nota 76,92.

Resultado do Leilão

Realizado no período de 6 a 19 de dezembro, o leilão teve preço mínimo estipulado em R$ 851,00 a saca, 50% acima do valor da cotação do dia 5 de dezembro da BM&F para março/2012. Para participar, os interessados preencheram a Ficha do Lance Comprador, indicando o lote, a quantidade de sacas e o valor a ser pago. 

Conforme o regulamento, os participantes puderam adquirir uma ou mais sacas de um ou vários lotes, ou mesmo a totalidade de um lote. Essa flexibilidade permite que as pessoas, físicas ou jurídicas, optem pelos cafés de acordo com a nota de qualidade global, a região e as características gerais de cada lote. Pequenos volumes contribuem para a produção limitada de excelentes cafés, revertendo em uma excepcional promoção mercadológica das marcas, sejam elas comercializadas em supermercados, cafeterias ou lojas gourmet. Exatamente por isso, os cafés da Edição Especial são acondicionados em embalagens sofisticadas de apenas 250 gramas, e identificadas com um selo numerado e limitado.

Fonte: Tempo de Comunicação

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