Empresa aposta na qualidade e valorização do café capixaba
Para o gerente Henrique Tristão, o segredo da qualidade dos cafés especiais Realcafé Reserva estão em levar ao consumidor toda a jornada e experiência da plantação até a xícara (“tree to cup”). “Temos torras especiais e séries limitadas dos produtores campeões de nossos prêmios. São muito poucas torrefações que conseguem isto”.
“Compramos diretamente dos produtores destes cafés especiais, pagando prêmios bem acima do mercado, armazenando dentro de padrões também especiais. A torra dos grãos é feita em lotes pequenos. Sempre mantendo o mesmo padrão, levando até a xícara do consumidor o que de melhor este café pode apresentar”, explica.
Todas as linhas de produtos, do Café Solúvel Exportado, do Cafuso ao Realcafé Reserva, tem 100% da matéria prima vinda de produtores do ES de Norte à Sul. São 400 mil sacas por ano. Além disso, há quase 20 anos a empresa promove os Cafés Especiais através do Prêmio de Qualidade Realcafé.
De acordo com o 3º Levantamento da Safra 2020 de Café, o Espírito Santo terá um aumento de quase 50% na safra do café arábica ainda este ano. E segundo o superintendente Márcio Cândido, a empresa capixaba contribui para esse crescimento. “Somos pioneiros no ES em melhoria de qualidade. Ao longo de 20 anos a RealCafé contribui ativamente para isso, viabilizando a exportação de volumes cada vez maiores dos arábicas cerejas das montanhas capixabas”.
Desta forma, o superintendente garante que a empresa consegue obter melhores preços, transferindo resultados para os produtores. “Existe uma parceria onde todos são beneficiados, produtor, exportador, clientes e consumidores no Brasil e no exterior. Além disso, o meio ambiente é favorecido devido a demanda de sustentabilidade e rastreabilidade”.
Superando dificuldades
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) as exportações de café no Brasil sofreram uma queda durante a pandemia, de 3,3%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Porém, o gerente Henrique Tristão afirma que a RealCafé superou as dificuldades reforçando os protocolos de segurança. “Foi um aprendizado. Nós saímos na frente. Pois 80% do que a Realcafé produz é exportado para países que tem controles de segurança alimentar mais rigorosos do que no Brasil. Temos auditorias permanentes tanto de grandes clientes como de entidades de segurança destes países. Portanto, creio que tivemos mais facilidade e rapidez em nos adaptarmos”.
Apesar dos desafios, Tristão garante que foi possível garantir a segurança da equipe e dos clientes. “A cada dia íamos nos aprimorando, e hoje esses cuidados são naturais, e fazem parte da rotina para nossa equipe. Além disso, contamos com muita compreensão de nossos clientes e consumidores do Realcafé Reserva”.
Fonte: ES Hoje