Embrapa dá treinamento em propagação e prática agroecológica

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De 4 a 8 de julho, em Viçosa-MG e Venda Nova do Imigrante-ES, pesquisadores da Embrapa Café oferecem treinamento em cafeicultura “Produção de Mudas e Beneficiamento Ecológico de Café”, parte do projeto de cooperação internacional Brasil – Venezuela.

O projeto é parte do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela, assinado em 2007, que contempla ainda outras culturas. A coordenação é da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa – SRI e o financiamento da Agência Brasileira de Cooperação – ABC. O objetivo é contribuir para a organização de comunidades cafeicultoras por meio do uso de tecnologias agroecológicas para a produção de mudas de variedades melhoradas e do beneficiamento ecológico em pequena escala.

Sobre o treinamento – O objetivo é apresentar, de forma consistente, prática e objetiva, técnicas e fundamentos relacionados às etapas de colheita e pós-colheita do café, bem como novas tecnologias e cultivares com elevado potencial produtivo, e nivelar conhecimentos sobre produção de mudas, implantação e condução da lavoura, identificando pontos ou temas que requerem maior atenção para contribuir para solução de problemas que representem gargalos para o sucesso da atividade cafeeira na Venezuela.

Além disso, o treinamento capacita os participantes para operação de equipamento para o beneficiamento ecológico do café; informa aos participantes os principais problemas/soluções relativos à implantação e condução de lavouras de café; e incentiva a atividade da cafeicultura na Venezuela, possibilitando maior oferta do produto com qualidade e, conseqüentemente, reflexos positivos na renda familiar do produtor. A idéia é apresentar aos visitantes, soluções tecnológicas que possam ser utilizadas nas condições da Venezuela, afirma o chefe geral da Embrapa Café, Paulo César Afonso Jr.

Os conteúdos estão sendo desenvolvidos em abordagens práticas e visitas às áreas de processamento pós-colheita, viveiro de produção de mudas e pequenas propriedades de café, estimulando a discussão de dúvidas e a avaliação de aspectos técnicos. O público é constituído de pesquisadores e técnicos do Instituto Nacional de Investigaciones Agricolas – INIA da Venezuela.

Sobre o projeto com a Venezuela – Para a Embrapa, o projeto traz como benefícios o fortalecimento das relações internacionais Brasil-Venezuela e a troca de material genético para fortalecimento de bancos de germoplasma com variedades de café adaptadas ao sistema produtivo sombreado orgânico/agroecológico. Segundo Paulo César Afonso Jr, essa troca poderá contribuir para o desenvolvimento de novas cultivares tolerantes a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica.

Fonte: Área de Comunicação & Negócios da Embrapa Café

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