Embarque de café verde para o Japão fica mais simples

Imprimir

A partir de agora, os embarques de café verde brasileiro para o Japão ficam mais simples. O governo japonês suspendeu a obrigatoriedade de análise para detectar a possível presença de resíduo do agrotóxico diclorvos no produto que importa do Brasil. A decisão é resultado de pesquisa, realizada durante seis anos, por laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em todas as remessas do produto com destino àquele país.

No período, as 6.188 amostras analisadas, uma de cada contêiner embarcado, estavam dentro do padrão exigido. Por não apresentar nenhuma inconformidade, o governo brasileiro solicitou a suspensão da exigência, o que foi aceito pelas autoridades japonesas. Atualmente, todos os lotes exportados para o Japão são identificados, o que permite verificar a origem e a movimentação do produto, de acordo com o processo de rastreabilidade.

O Mapa calcula que a suspensão do exame residual do café brasileiro pode representar economia para o setor de US$ 1 milhão por ano. “O resultado positivo do trabalho demonstra a eficiência do serviço sanitário brasileiro e é uma resposta às crescentes exigências do mercado internacional, especialmente o japonês”, observa o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Girabis Evangelista Ramos.

O Japão é o terceiro maior importador mundial de café e foi, em 2009, o quarto maior comprador do produto brasileiro. No ano passado, comprou cerca de dois milhões de sacas de 60 kg do café nacional, totalizando US$ 343 milhões. Desse montante, 1,8 milhão de sacas foram de café verde, 90% do volume exportado. Em todo o período de obrigatoriedade das análises, o Brasil exportou 12,5 milhões de sacas de café verde para o Japão.

O País exerce uma tradicional liderança em vendas externas de café, por meio de s ações baseadas em Boas Práticas Agrícolas, que envolvem treinamentos e orientação, com a colaboração de pesquisadores, técnicos, cooperativas e exportadores. (Leilane Alves)

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *