El Salvador investe para o combate à ferrugem do café

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A Assembleia Legislativa de El Salvador aprovou um programa de US$ 3 milhões para combater a ferrugem, infecção fúngica (fungo roya) que tem afetado de forma abrangente os cultivos de café na América Central. O comunicado do Parlamento indicou que o programa se desenvolverá em todo esse ano e estará a cargo do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Centro Nacional de Tecnologia Agropecuária e Florestal. Os recursos procederão de um fideicomisso de apoio à produção de café, manejado pelo estatal Banco de Desenvolvimento de El Salvador.

O programa foi aprovado esta semana por 76 deputados, de um total de 84, de todos os grupos parlamentares. A ferrugem é um fungo que debilita as plantas e faz com que o fruto de café caia antes de sua maturação.

A Assembleia Legislativa salvadorenha disse em um comunicado que, segundo a Associação de Beneficiadores e Exportadores de Café, “a ferrugem atacou 40% ou mais das fazendas de café do país”. A Fundação Salvadorenha para Pesquisa do Café “informou que os danos causados pela ferrugem nas plantações de café reduzirão a colheita nos ano de 2013-14 entre 20% e 30%”.

O café é o principal produto de exportação de El Salvador, representando cerca de 7% das exportações. Seus cultivos envolvem 160.944 hectares. Há 24.000 cafeicultores no país e, em 2010-11, gerou 107.685 empregos diretos, segundo dados oficiais. As receitas de exportações de café de El Salvador caíram em 32,2% na colheita de 2011-12, quando somaram US$ 311,6 milhões, segundo o Conselho Salvadorenho de Café. As receitas pelas exportações de café também caíram em 30,5% no primeiro trimestre do ciclo de 2012-13, com relação ao mesmo período do ano anterior, passando de US$ 42,11 a US$ 29,26 milhões, de acordo com a organização. A reportagem é da agência EFE, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.

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