Dólar fecha a R$ 1,70; Bovespa valoriza 1%, acima dos 69 mil pontos

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A recepção positiva dos mercados à ausência de medidas adicionais na China para combater a inflação impulsiona as Bolsas de Valores e contribuiu para derrubar os preços da moeda americana no mercado interno de câmbio.

O dólar comercial chegou a R$ 1,711 na cotação máxima do dia, sendo negociado por R$ 1,701 (perto da menor taxa registrada hoje) nas últimas operações, o que representa um declínio de 0,81% sobre a taxa do fechamento de ontem.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,650 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos de 1,01%, aos 69.035 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,20 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,39%.

O noticiário do final de semana foi bem visto nos mercados. Apesar da inflação chinesa ter superado a casa dos 5% em novembro (taxa anual), o governo desse país não se manifestou sobre medidas adicionais para conter a alta dos preços, além do aumento do recolhimento compulsório sobre os depósitos bancários (anunciado na sexta).

Profissionais do mercado ressaltam que mal-estar com a crise europeia, ainda longe de um desenlace, pode evitar uma desvalorização mais acentuada taxas de câmbio. O fluxo de saída, que aumenta no final do ano, também deve influenciar a formação dos preços.

Entre outras notícias importantes do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para cima suas projeções para a inflação deste ano e de 2011. O IPCA prevista para 2010 passou de 5,78% para 5,85%. Para 2011, o índice projetado passou de 5,20% para 5,21%.

Já a estimativa para o dólar ao final deste ano passou de R$ 1,71 para R$ 1,70 e, para 2011, permaneceu em R$ 1,75.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas previstas recuaram nos contratos mais negociados.

A FGV revelou que a inflação medida pelo IGP-M (primeira estimativa) foi de 0,83% para dezembro, ante 1,45% em novembro (índice fechado). Economistas de corretoras previam uma variação em torno de 0,93%.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada caiu de 11,47% para 11,43%; para janeiro de 2012, a taxa prevista passou de 11,92% para 11,90%. Mas no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,32% para 12,33%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

Fonte: Folha Online

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