Dólar cai com exterior melhor e venda de moeda pelo BC

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O dólar à vista fechou em baixa de 0,83% nesta terça-feira, 8, cotado a R$ 3,818, depois de seis sessões consecutivas de alta – nas quais acumulou valorização de 8,05% sobre o real. 

 

O principal destaque do dia foram os dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra, promovidos pelo Banco Central em uma tentativa de conter a escalada da moeda. As operações, de até US$ 3 bilhões, têm recompra programada para novembro e dezembro deste ano. 

O BC não informa quanto foi emprestado ao mercado nos leilões de linha – informação que só será conhecida na quarta-feira seguinte à liquidação da venda, junto com a divulgação dos números do fluxo cambial. 

 

 

A realização dos leilões foi bem recebida pelo mercado, por sinalizar que o BC está atento ao comportamento do câmbio e que tem mecanismos para atuar contra exageros e especulações do mercado. 

A queda da moeda foi considerada positiva, apesar de pontual. Isso porque as incertezas no País são o grande limitador de uma correção mais substancial e continuam sendo o principal fator de cautela entre os investidores.

Além da injeção de recursos pelo BC, fundamental para diminuir a pressão que causou a alta do dólar, o cenário internacional mais otimista também contribuiu. Da Alemanha, a notícia positiva mostra que o País teve superávit comercial de € 22,8 bilhões (US$ 25,6 bilhões) em julho, o maior já registrado na série histórica iniciada em janeiro de 1991, superando a expectativa de analistas, de superávit de € 22,3 bilhões.

Na China, as bolsas fecharam em alta em meio à avaliação de que os novos dados fracos da balança comercial do país poderão levar Pequim a adotar medidas adicionais de estímulos, tanto na área monetária quanto na fiscal. Em agosto, as exportações chinesas tiveram queda anual de 5,5%, a segunda consecutiva, enquanto as importações recuaram 13,8% na mesma comparação.

Fonte: Agência Estado

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