Dia de Campo reúne mais de 300 produtores em Machado

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O Dia de Campo ATeG Café + Forte Cafeicultura de Montanha, realizado no Campo Experimental da EPAMIG, em Machado, na manhã do dia 10 de novembro, reuniu mais de 300 cafeicultores do Sul de Minas. Realizado pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES e EPAMIG, com o apoio das cooperativas COOPAMA, COOXUPÉ, do Sindicato dos Produtores Rurais de Machado, prefeitura e EMATER, o encontro teve como objetivo levar informações para o produtor que nos últimos dois anos enfrentou desafios da seca prolongada e geada.

O Dia de Campo Cafeicultura de Montanha é uma ação integrante da Semana Internacional do Café, que acontece de 10 a 12 de novembro, de forma híbrida e presencial, no Expominas, em Belo Horizonte.

“No último ano observei as dificuldades enfrentadas pelos produtores da região que o escritório regional do Sistema FAEMG/SENAR atende. Não foram poucos os desafios enfrentados, como a seca e a geada. Nós do sistema FAEMG SENAR acreditarmos no poder da informação, do conhecimento para aumento da produtividade, renda e na transformação de vidas. Organizamos esse evento junto com nossos parceiros para que o produtor tenha melhores condições de enfrentar seus desafios, visando uma cafeicultura sustentável”. Rogger Miranda Coelho, gerente do escritório regional de Passos.

O Dia de Campo foi dividido em uma palestra de abertura com o consultor Marcelo Fraga Moreira sobre o mercado de café e em cinco estações. Quatro pesquisadores da EPAMIG abordaram os temas: As adversidades climáticas na agricultura; cultivares para as condições do Sul de Minas; Manejo Integrado de Pragas e Doenças; Nutrição e Adubação do Cafeeiro. Uma estação foi apresentada pelo supervisor do ATeG Café + Forte, Rodrigo Dias Elias sobre Custos de Produção.

“O evento foi um sucesso e muito oportuno. Vivemos um período de pós seca, geada e seca novamente. Nada mais justo do que promover esse dia de campo para levar conhecimento para o produtor rural e ajudá-lo no processo da tomada de decisões. O que fazer daqui pra frente: adubar? Podar? Muitos produtores nos afirmaram que estavam indecisos sobre o que fazer e a expectativa sobre o mercado de café. Para eles o evento foi realizado na hora certa”, Luiz Gonzaga Xavier, presidente do Sindicato Rural de Machado

O gerente do Campo Experimental de Machado, Gilmar Cereda, destacou o trabalho de melhoramento genético realizado pela EPAMIG, a produção de sementes registradas no MAPA há 30 anos e a produção de mudas de café, oriundas de pesquisa que comprovam a resistência a doenças e a melhoria da bebida. Espécies essas bem adaptadas a região do Sul de Minas.

Depoimentos

“Todas as palestras foram boas, mas me chamou a atenção o tema sobre o mercado de café e o que o Marcelo Fraga nos disse sobre o seguro das sacas. Achei muito interessante porque esse recurso pode me trazer mais segurança. No futuro vou providenciar seguro para a minha produção” Jucemar Alves Moreira, Fazenda Córrego da Silva, em Cabo Verde.

Eu gostei muito da palestra sobre os novos cultivares, pois não tinha conhecimento das novas variedades. Ouvia falar, mas sem aprofundamento. Gostei de ouvir sobre as novas variedades como a Paraíso MG H 419-1, que traz bons resultados em produtividade e qualidade”, Marciano da Silva Lima, Sitio Sertão Grande, Alpinópolis

“Eu gostei de todos os temas, mas destaco as palestras sobre mercado, controle de pragas e doenças, adubação. Eu estou muito interessada no tema sobre sustentabilidade e um dos meus questionamentos na matéria sobre mercado foi sobre os possíveis preços do café para o início do próximo ano, onde talvez tenhamos preços ainda melhores”, Kátia Maria Moreira, Sitio Estiva, Campestre

“O Dia de Campo nos trouxe resultados positivos. O feedback dos técnicos do ATeG está nos surpreendendo nessas horas pós evento. Os produtores gostaram muito e o conteúdo apresentado foi elogiado pelos produtores”, Rodrigo Dias Elias, supervisor ATeG Café + Forte.

Fonte: Assessoria de Comunicação