Depois de bons ganhos, café sofre pressão e recua na ICE

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O contrato futuro de café arábica de maio, tinha, há pouco, na ICE Futures US, queda de 100 pontos, com 273,75 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na mínima de 273,45 centavos.

O julho tinha, há instantes, desvalorização de 90 pontos. Segundo analistas internacionais, o dia é marcado por uma considerável volatilidade no mercado de café. A posição maio registrou, na parte da manhã, bons ganhos, que permitiram o rompimento, até com certa facilidade, das resistências mais imediatas.

Assim, o nível de 279,20 centavos por libra foi testado, num claro sinal de consistência da commodity. Nas máximas, contudo, o mercado começou a sentir vendas mais incisivas de especuladores e, em menor grau, de fundos, o que possibilitou uma inversão de tendência, com os contratos registrando agora perdas.

"Tivemos bons ganhos, com um mercado bastante consistente. A pressão externa, no entanto, favoreceu algumas vendas. O petróleo voltou a registrar altas muito consideráveis e isso afeta algumas commodities, como é o caso do café", observou um trader.

Dados do Índice de Retorno de Commodities do Standard & Poor’s GSCI apontaram para o maior nível para as commodities em dois anos. Tal índice faz um comparativo de desempenho de 24 diferentes matérias-primas. A questão da Líbia e as incertezas políticas na Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau, auxiliam para a obtenção desse recultado.

O cacau, inclusive, opera próximo de suas máximas em 32 anos. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 279,20, 279,50, 279,90-280,00, 280,50, 281,00, 281,50, 282,00, 282,50, 283,00 e 283,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 273,20, 273,00, 272,50, 272,00, 271,50, 271,00, 270,50, 270-10-270,00 e 269,50 centavos por libra.

Fonte: AgnoCafe

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