Defensivos: UPL prevê receita 67% maior no Brasil em 2012

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O grupo indiano UPL, do setor de defensivos, prevê crescimento de 67% no faturamento de sua unidade brasileira em 2012, para US$ 250 milhões. Em julho de 2011, o UPL assumiu o controle de 51% da DVA Agro no Brasil por US$ 150 milhões. Ao entrar no mercado nacional, a empresa quer manter o forte índice de expansão global, que em 2011 chegou a 30%, com receita de US$ 1,4 bilhão. O mercado de defensivos agrícolas no Brasil girou cerca de US$ 8,5 bilhões no ano passado.

Para atingir a meta prevista para este ano, o grupo pretende ampliar os canais de venda e o número de produtos comercializados. "Em 2012 estaremos concentrados no aumento de nossa rede de distribuição e de nosso portfólio. Será um ano de consolidação da empresa no Brasil", disse Gilson Oliveira, gerente de produtos do UPL. Ele prevê crescimento expressivo nas vendas para os segmentos de soja, cana, algodão e hortaliças.

Até 2016, o UPL quer ter cerca de cem produtos registrados para venda no mercado brasileiro, ante atuais 45, e pretende apurar um faturamento de US$ 600 milhões. Até lá, a empresa espera reforçar a atuação naquelas quatro culturas e ampliar o portfólio para arroz, café e citros. A UPL pretende intensificar suas operações com barter, sistema em que o produtor recebe um pacote de insumos em troca de parte da produção. "Hoje, trabalhos modestamente com essa ferramenta; queremos ampliá-la", disse Oliveira.

A UPL também pretende entrar no mercado nacional de sementes com sua empresa Advanta. Especializada em canola, girassol e sorgo, também está desenvolvendo sementes de milho.

Entre os produtos que o UPL pretende introduzir no mercado brasileiro neste ano estão um fungicida para o mercado de soja, um produto para tratamento de sementes em soja, um inseticida para a cultura do algodão e um herbicida para a cana.

Maior empresa de agroquímicos da Índia, o UPL é um grupo especializado em pesquisa, manufatura, vendas e distribuição de defensivos com fábricas na Europa, Índia, Argentina, China, entre outros países.

Fonte: Agência Estado

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