Croissants da Starbucks ajudam a aumentar previsão de lucros

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Clientes tomando bebidas do Starbucks em frente a uma cafeteria da companhia em Miami, Flórida

Cada vez mais americanos estão saindo dos cafés da Starbucks Corp. com mais do que seus venti lattes na mão.

Ontem, a maior rede de cafeterias do mundo elevou sua previsão de lucros para este ano, ajudada por um impulso nas vendas oriundo dos novos produtos de pastelaria, dos sanduíches de ovo e de um programa de recompensas com cerca de 8 milhões de membros nos EUA.

Os lucros no ano fiscal finalizado em setembro chegarão a US$ 2,68 por ação, disse a Starbucks, com sede em Seattle, em um comunicado.

É um valor superior ao do prognóstico prévio, de até US$ 2,67 por ação, e supera a projeção média de 29 analistas compilada pela Bloomberg, de US$ 2,66.

O CEO Howard Schultz atraiu os clientes nos EUA com ofertas além do café, como novos sanduíches para o café da manhã, suco e chá.

A empresa também está expandindo seu programa noturno com a venda de cerveja, vinho e pequenos pratos pela tarde.

Ontem a Starbucks disse que as vendas comparáveis subiram 6 por cento nos EUA no trimestre finalizado em 30 de março, ultrapassando as estimativas.

Nos EUA, “o maior contribuinte individual para o crescimento das vendas comparáveis em lojas no trimestre foram os alimentos”, disse o diretor operacional Troy Alstead em uma entrevista. “É bem recebida pelos clientes”.

O programa de fidelidade da empresa também está crescendo “radicalmente”.

As ações da Starbucks subiram até 0,7 por cento para US$ 71,61 as 9h38 em Nova York.

As ações tinham perdido 9,3 por cento neste ano até o encerramento de ontem, ao passo que o índice Standard Poor’s 500 ganhou 1,6 por cento.

Maiores lucros

A renda líquida no segundo trimestre subiu 9,4 por cento para US$ 427 milhões, ou US$ 0,56 por ação, frente a US$ 390,4 milhões, ou US$ 0,51, há um ano, disse a empresa.

Os analistas tinham projetado US$ 0,56, a média de 27 estimativas compiladas pela Bloomberg.

A receita subiu 9,1 por cento para US$ 3,87 bilhões, ao passo que os analistas estimaram, em média, US$ 3,95 bilhões.

As vendas em cafeterias abertas há 13 meses ou mais subiram 6 por cento no mundo inteiro, ao passo que os analistas projetaram um crescimento de 5,4 por cento, média de 22 estimativas da Consensus Metrix, propriedade do Kaul Advisory Group em Wayne, Nova Jersey.

As vendas comparáveis em lojas cresceram 6 por cento na Europa, no Oriente Médio e na África e 7 por cento na China e na região Ásia-Pacífico.

A Starbucks, que possui mais de mil cafeterias na China, apresentou recentemente aos consumidores desse país os vales-presente. A vendedora de café disse que o país asiático está caminhando para se tornar seu maior mercado fora dos EUA.

Localizações estabelecidas

As vendas comparáveis nas lojas são consideradas um indicador do desempenho de um varejista porque incluem somente filiais mais antigas e já estabelecidas.

A empresa, que planeja abrir cerca de 1.500 cafeterias neste ano fiscal, possui cerca de 20.100 lojas no mundo inteiro.

Além de abrir mais cafeterias Starbucks, Schultz adicionará casas de chá Teavana, cuja primeira estreou em Nova York em outubro.

A empresa também atraiu clientes com seu crescente programa de fidelidade e recompensas e testará um novo sistema expresso de pedidos e pagamentos em suas cafeterias neste ano, disse Alstead.

Se tudo der certo, a empresa poderia introduzi-lo em todas as lojas nos EUA em 2015, disse ele.

Fonte: Bloomberg

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