Coopercam realiza terceira edição do Circuito de Tecnologias

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Palestras nas edições anteriores do Circuito de Tecnologias Coopercam

Os desafios para o século XXI são muito claros: os produtores precisarão praticamente dobrar suas colheitas na mesma área. Para isso, a Cooperativa dos Cafeicultores de Campo Gerais e Campo do Meio (Coopercam) entende que a capacitação é uma questão de sobrevivência, pois o agricultor que não se tornar um empresário rural, e não souber administrar o negócio como um todo, não resistirá por muito tempo. Por isso, o Circuito de Tecnologias Coopercam surgiu e tem o objetivo de difundir novos conhecimentos.

A atividade do produtor está dividida em duas fases, dentro e fora da propriedade. Na primeira, é norteada pelo uso eficiente de tecnologias e, externamente, pelo preço praticado no mercado. Sabe-se que não se pode mudar as cotações de mercado, portanto, a vertente que a Coopercam busca é na propriedade, haja vista que a aquisição de conhecimento é fator decisivo nesse processo.

A cooperativa aposta na importância da assistência técnica, um fator estratégico para o desenvolvimento da eficiência, da gestão do negócio, do aumento da produtividade e da renda. Assim, o projeto da Coopercam tem uma estrutura dividida em comunidades rurais, totalizando 16 etapas, que são desdobradas em dias de campo realizados com produtores rurais e no meio das lavouras.

Na terceira edição do Circuito de Tecnologias, a Coopercam, juntamente com pesquisadores, irá ao encontro do produtor para desenvolver a sensibilidade de diagnóstico e sentir os gargalos que limitam suas atividades. “Tudo é feito de maneira muito clara e transparente, tendo em vista as possibilidades dos produtores fazerem perguntas diretas aos pesquisadores, que são parceiros palestrantes dos dias de campo, que são oriundos da Fundação Procafé, da Epamig e da Emater, todas empresas idôneas do seguimento”, destaca Tarcísio Rabelo (foto: arquivo CNC), presidente da cooperativa.

De acordo com ele, é “uma grande satisfação” contar com essas entidades de pesquisas no projeto, haja vista que criaram melhorias e percorreram toda a história da cafeicultura ao longo dos anos, contribuindo para geração de renda e melhorias no contexto social. “Acima de tudo, trata-se de um sonho realizado, por isso aproveito para agradecer, em nome de toda a Coopercam, pelo comprometimento assíduo que tais instituições mantêm com a cafeicultura e suas áreas afins”, pontua.

Temas para debate – Os assuntos que serão abordados pelos pesquisadores no 3º Circuito de Tecnologias Coopercam foram selecionados pelos cooperados, que constataram, em seu dia-a-dia, a necessidade de descarte de alguns talhões com baixa produtividade, de escolha de novas variedades de café e do controle de custos para ter informação confiáveis para a tomada de decisão. “Com base nessas ponderações, os associados definiram como temas para debate o custo de produção, a nutrição equilibrada, o controle de pragas e doenças, o manejo do mato, a produção de cafés de qualidade, o novo Código Florestal, a renovação do parque cafeeiro através de esqueletamento, entre outros”, enumera Rabelo.

Para este ano, a cooperativa espera a participação de aproximadamente 750 produtores envolvidos nas 16 etapas do circuito. “O projeto é muito válido, pois os participantes nos procuram e afirmam que a troca de informações é muito rica, permite sanar dúvidas, despertar o espírito empreendedor e renovar energias para que possam inovar e agregar valor em seu negócio”, anota o presidente da Coopercam.

Nessa linha, a cooperativa acredita que a extensão rural de qualidade é fundamental. “Quando vamos a campo, junto ao produtor, temos a oportunidade de levar informações de forma direta, prática e objetiva, criando um relacionamento perene entre pesquisa, extensão, produtor rural e Coopercam. Certamente o projeto agrega valor ao produtor, com resultados imediatos, proporcionando uma oportunidade de entender a gestão da propriedade e poder controlar o que é viável ou não”, conclui Rabelo.

Fonte: CNC via Coopercam

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