Cooparaiso: Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado com muitas conquistas

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Ao comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo – 7 de julho – a Cooparaiso reafirma sua convicção na força empreendedora do produtor e no poder da cooperação como fator transformador do crescimento econômico e social.

A homenagem da Cooparaiso, há 52 anos ela própria um exemplo no setor cooperativista, cumpre a missão de mostrar que o sentido do desenvolvimento precisa ter no homem seu foco principal.

Incluída na lista das mais influentes empresas do agronegócio brasileiro e considerada modelo de gestão no cooperativismo, a Cooparaiso saltou de 56 associados na data de sua fundação em 1960, para quase sete mil produtores cooperados, e neste mesmo período transformou as tímidas instalações em um complexo do setor cafeeiro com inserção nacional e internacional e operações próprias nos estados de Minas, São Paulo e Espírito Santo, com a sede em São Sebastião do Paraíso, 11 núcleos e presença direta em mais de 70 municípios das principais regiões produtoras de café do Brasil. “A Cooparaiso é forte porque mantêm a atenção constante ao produtor, parceiros, funcionários e as comunidades onde atua. Esse é o nosso compromisso, servir o produtor pela força do cooperativismo”, pontua o presidente da cooperativa, deputado federal Carlos Melles, que, a partir de 1987, implantou um modelo de gestão que impulsionou a cooperativa e hoje dá agilidade na tomada de decisões e segurança aos seus cooperados.

Neste ano de 2012, em que a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu como sendo o Ano Internacional do Cooperativismo, a Cooparaiso é um exemplo da máxima de que a soma de forças é o melhor caminho para fornecer produtos e serviços capazes de promover maior qualidade de vida para quem faz um dos principais produtos da balança comercial brasileira, o café.

O produtor João Batista Freiria, que tem sua propriedade no bairro rural do Morro Vermelho, em São Sebastião do Paraíso, é cooperado há 20 anos, “e com muito orgulho”. Segundo ele, entre cooperativa e cooperado há muito mais que uma relação comercial, “temos uma relação de amizade, que inclui toda a minha família. O produtor menor, sem a Cooparaiso, já teria saído da atividade. Se não fosse a cooperativa eu não teria conseguido crescer como produtor de café”, exemplifica o produtor.

E os exemplos da força de cooperação estão vivos na Cooparaiso. Em 1997, em Altinópolis os produtores precisavam viajar e tinham despesas pesadas para armazenar e comercializar o café em outras cidades, porque não havia infraestrutura na cidade para isso. Os cooperados se uniram e, em cotas, construíram o armazém e o núcleo da Cooparaiso na cidade, onde hoje são atendidos.

O cooperado José do Rego Vital lembra bem como foi a construção do núcleo de Altinópolis, que, segundo ele, seria impossível realizar sem a força da cooperação.

”Foi um momento extremamente feliz. Precisávamos de um núcleo e sem a participação dos cooperados seria difícil fazer a construção. Em pouco tempo juntamos 80 a 100 associados que integralizaram capital e o resultado foi imediato”, lembra ele.

O gerente do núcleo, Anderson André da Silva, acredita que o cooperativismo é a grande força que os produtores de café possuem hoje. “A Cooparaíso tem um significado único na realidade da cafeicultura da região de Altinópolis, onde através da força do cooperativismo ela mudou e a cada dia aperfeiçoa a realidade da região, gerando renda, tecnologia e desenvolvimento”, disse.

Para Wilson Bombarda, Coordenador do Conselho Consultivo de Altinópolis, “a Cooparaiso, já representa, hoje, com toda a certeza e confiança, uma força de apoio consolidado ao cafeicultor em todos os seus aspectos, quer seja pelo atendimento, na loja, no Departamento de Café como na Assistência Agronômica com o trabalho efetivo de quatro Engenheiros Agrônomos”, fala.

Dez anos depois, os cooperados do núcleo de Bom Jesus da Penha, seguiram o exemplo. Os produtores tinham que viajar com o café para vender em Jacui ou Nova Rezende. A união também os levou a construir o armazém com capacidade para 40 mil sacas, em sistema de cotas.

Para a gerente do núcleo de Bom Jesus, Luzia dos Anjos, “os produtores estariam sem acesso a novos conhecimentos e tecnologias do setor cafeeiro e sem recursos, caso não fossem associados da Cooparaiso. Provavelmente não teriam crescido tanto”. Outro bom exemplo cooperativista que vem de Bom Jesus da Penha é o Encontro de Mulheres promovido pelo núcleo. Mais uma vez, a união é que leva inúmeros benefícios às trabalhadoras rurais, produtoras e mulheres de produtores.

O presidente do Sistema Ocemg/ Sescoop-MG, Ronaldo Scucato lembra que “o cooperativismo é hoje uma doutrina seguida por pessoas do mundo inteiro, com objetivo precípuo de promover a paz e o desenvolvimento sustentável e nesse sentido, a Cooparaiso é de grande relevância e exemplo”.

Para o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil, Márcio Lopes de Freitas, o papel da Cooparaiso como representante do cooperativismo é dos mais importantes. “Para se ter uma ideia, praticamente 50% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa e a Cooparaiso é parte importante desse processo”, diz.

“Somos fruto da cooperação e o crescimento da Cooparaiso está alinhado ao compromisso com a sustentabilidade, traduzido na busca de criação de valor nas dimensões econômica, social e ambiental”, destaca o presidente da organização.

Do plantio das mudas até comercialização do produto final, a cooperativa está presente no setor onde atua com uma estrutura profissional e instalações modernas e dimensionadas para o atendimento ao produtor com segurança e agilidade.

Por: Susana Souza

Fonte: Ascom Cooparaiso

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