Contratos de café têm dia de pouca volatilidade na ICE

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O café opera próximo da estabilidade nesta segunda-feira na ICE Futures US, em um dia marcado por pouca volatilidade. A posição maio tinha, há instantes, queda de 15 pontos, com 140,00 centavos de dólar por libra, depois de bater na mínima de 139,15 centavos, com o julho recuando 15 pontos. O maio flutuou, ao longo da manhã, em um intervalo de apenas de 175 pontos. 

De acordo com analistas internacionais, o mercado trabalha com algumas projeções efetivas, que poderão direcionar os negócios e as cotações ao longo das próximas semanas. A nova safra de café do Brasil deve começar a ser colhida a partir de maio e muitos operadores trabalham com projeções de números altos para o país, apesar de a atual temporada ser de ciclo baixo.

A boa fertilização das lavouras e a força da produtividade devem garantir um volume considerável de café, conforme já avaliou até o próprio governo do país em um levantamento recente da Conab. Por outro lado, começa já a existir o temor com o frio. Todos os anos o mercado vê algum resguardo por parte dos players a partir de abril ou maio, já que as geadas no centro-sul do Brasil, mesmo com toda a mudança climática observada, não podem ser descartada.

Adicionalmente, alguns desses analistas trabalham com uma perspectiva de que a disponibilidade do café arábica, mesmo com uma produção forte do Brasil, será bastante comprometida, principalmente devido à ferrugem do colmo, que afetou fortemente a produção da América Central, no México e em parte do Peru. "São variáveis que estão sendo pesadas neste momento no mercado de café e que vão refletir nos preços.

Fonte: AgnoCafé

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