Consumo de café não influencia disfunção eréctil

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De acordo com o Boletim Informativo sobre a Investigação Científica do Café e a Saúde, que documenta as respostas do médico às dúvidas do paciente, um doente com disfunção eréctil não deve parar de beber café, avança comunicado de imprensa.
 
Um estudo epidemiológico realizado na Finlândia com 1000 doentes, não encontrou nenhuma associação entre a disfunção eréctil e o consumo de café. Antes pelo contrário, um outro estudo observou uma actividade sexual mais elevada em homens que tomavam pelo menos uma chávena de café por dia. O mesmo efeito foi observado na actividade sexual das mulheres.

Para além disso, está cientificamente testado que a cafeína tão pouco interage com a ingestão de fármacos usados no tratamento da disfunção eréctil.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a disfunção eréctil atinge cerca de 50% dos homens em todo o mundo. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Andrologia, Portugal apresenta uma prevalência global de cerca de 13%. As causas etiológicas mais comuns da Disfunção eréctil são a doença coronária, ateroesclerose, diabetes, obesidade, hipertensão arterial e síndrome metabólica. Nalguns casos pode, inclusivamente, representar o primeiro sinal destas doenças. Podendo atingir homens de qualquer idade, a disfunção eréctil torna-se no entanto mais frequente com o avançar da idade.
 
O programa “Café e Saúde” foi implementado em Portugal, em 2007, pela AICC (Associação Industrial e Comercial do Café) com o objectivo de mudar a atitude dos profissionais de saúde relativamente ao consumo de café. É um projecto de informação, dirigido a profissionais de saúde, que procura esclarecer e desvendar mitos sobre a ingestão do café, reunir evidência científica quanto aos benefícios inerentes ao seu consumo na prevenção de algumas patologias e estimular o conhecimento específico sobre esta temática. Criado pela OIC (Organização Internacional do Café) apoia, actualmente, programas em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Finlândia, França, Holanda, Rússia e Reino Unido.

Fonte: RCM Pharma

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