Conquistas do ATeG café em Paraguaçu (MG)

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O primeiro grupo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Paraguaçu, com 26 cafeicultores, concluiu suas atividades nesse mês, depois de quatro anos de trabalho. A região tem o café como uma das suas bases da economia, e os produtores viram importantes resultados no negócio, com o aumento da produtividade da área plantada.

Segundo dados do Censo Agropecuário 2006 (IBGE), cerca de 90% das propriedades rurais não recebem assistência técnica de maneira regular. O programa do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, em parceria com o Sindicato dos produtores rurais e cooperativas, tem como proposta mudar esse cenário, levando ao produtor, de forma gratuita, gestão, assistência técnica, capacitação profissional, sustentabilidade da atividade e sucessão familiar.

Desde dezembro de 2016, os produtores de Paraguaçu são assistidos pelo engenheiro agrônomo e técnico André Moraes Reis. Segundo ele, houve a evolução da área plantada, cuja média por propriedade era de 5 há e o aumento da produtividade de 33,2 sacas por hectare para 38,5. “O ATeG melhorou a qualidade de vida e trouxe mais segurança para o produtor investir e crescer na atividade. Os que já tinham uma atividade rentável, essa passou a ser mais lucrativa ainda”.

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Para o gerente do Departamento de Sustentabilidade da Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu Ltda (COOMAP), Rogério Araújo Pereira, o programa teve papel educador e outros produtores já manifestaram interesse em participar do programa. “Só temos a agradecer ao Senar pela oportunidade. O produtor não pode conduzir mais as lavouras como no passado. As questões gerenciais são fundamentais no processo para que possa obter lucros. Na reunião de apresentação dos resultados eu disse aos produtores para não perderem esse aprendizado e continuarem com a coleta de dados, para que tenham o controle gerencial e informações para a tomada de decisões com foco nos investimentos”, acrescentou.

O produtor Mário Moraes destacou o seu crescimento dentro do Programa e, principalmente, viu suas contas fecharem com sucesso. E o produtor Luís Carlos Ferreira de Jesus, do Sítio Porteirão, disse que está triste com o encerramento do Programa. “Eu só posso falar uma coisa: minha lavoura se resume antes e depois que o André começou o trabalho. Devo muito a ele. Destaco tudo de bom que ele fez por nós, fora o laço de amizade que se firmou nesse período”, comentou.

Conquistas: 

  • Aumento da área 6,5% ao ano;
  • Aumento da produtividade 1,25 Sc/há/ao ano:
  • Aumento da lucratividade por área 2,25% ao ano.

Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Passos (Por Denise Bueno)