Confira as novidades tecnológicas das lavouras dos Estados Unidos

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O Globo Rural foi aos Estados Unidos, onde os agricultores não economizam em tecnologia. Numa visita aos maiores produtores de grãos do mundo, a repórter Andressa Missio encontrou máquinas modernas, algumas ainda pouco conhecidas nas lavouras brasileiras.

Nos Estados Unidos, a média das lavouras de milho é de 10,5 toneladas por hectare. É o dobro da brasileira. Só o estado de Iowa produz mais do que o Brasil inteiro.

O técnico da Ocepar, Organização das Cooperativas do Paraná, o agrônomo Robson Mafioletti explicou o que eles têm que o Brasil não tem. “O milho precisa de dias quentes e noites frias. A gente tem percebido nesses dias todos que realmente de dia é bastante quente e de noite é bastante frio. Então, o milho consegue expressar o maior potencial genético que tem. E eles conseguem implantar uma população no Brasil em torno de cinco plantas por metro linear. Aqui, estamos percebendo várias lavouras com cerca de oito a nove plantas por metro linear”, explicou.

Não falta espaço para guardar a maior safra de milho e de soja do mundo. Todas as fazendas contam com silos. Até o improviso é organizado. Safra cheia e todos os silos ficaram pequenos. Por isso, foi montada uma nova estrutura. É uma espécie de bolha. Conforme o milho vai sendo depositado, ela vai enchendo e formando um enorme balão de grãos.

Os americanos não pensam duas vezes em investir em estrutura e máquinas. Os equipamentos diferentes aparecem o tempo todo. O Globo Rural participou de um dia de campo para testar novidades de uma concessionária. Tratores robustos e plantadeiras portáteis. Isso sem falar nas colheitadeiras.

O agricultor David Wuethrich disse que tudo que ganham vem da agricultura. Por isso, consideram uma troca quando investem em equipamentos. As rodas do trator são em formato de esteira para não compactar o solo.

Para drenar a água que fica no solo por causa do excesso de matéria orgânica, os americanos desenvolveram mangueiras que são enterradas por extensão onde querem controlar a umidade.

Outra curiosidade é o jeito prático de fazer a análise do solo. O quadriciclo não é usado só para transportar o funcionário. Ele tem um sistema acoplado que retira a amostra da terra sem esforço.

“Você vê, efetivamente, o que tem de fertilidade no solo e aplica o fertilizante adequadamente em cada talhão”, disse o agrônomo. 

Fonte: Globo Rural 

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