Com mais de 50% da safra brasileira colhida, demanda por arábica segue alta

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O mercado brasileiro de café arábica segue com boa demanda, mesmo com mais de 50% da colheita concluida. Em julho, ocorreram oscilações de preços diante de volatilidade e operações de baixa na Bolsa de Nova York e na Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros (BVM&F).

A média da primeira quinzena do mês do indicador Cepea/Esalq para a variedade foi de R$ 302,39/saca de 60 kg. Alguns analistas acreditam que o mercado de café continue com preços sustentados até o final do ano, em função da forte demanda por grãos de alta qualidade, que influencia o mercado hoje e pode interferir no médio e longo prazos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) estima produção de 55,3 milhões de sacas no Brasil – 41,8 milhões do tipo arábica. Já a Organização Internacional do Café (OIC) prevê colheita de 50 milhões de sacas.

Levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) aponta receita cambial com exportação de café (verde, solúvel, torrado e moído), na safra 2009/2010,4% menor que no ciclo anterior. 0 faturamento é de US$ 4,494 bilhões. As exportações totalizam 29,716 milhões de sacas de 60 quilos, 6% a menos que em 2008/2009 (31,490 milhões de sacas). Para o Cecafé, o resultado se deve à menor safra de 2009/2010, estimada em 39 milhões de sacas pela Conab.

Fonte: Revista Cafeicultura

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