Colheita do café robusta 2019/20 já passa da metade, informa Cepea

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O clima firme das últimas semanas tem auxiliado o andamento da colheita da safra brasileira 2019/20, especialmente a do robusta, que avança em bom ritmo por todo o País.

No Espírito Santo, maior estado produtor da variedade, até o final da semana passada, o volume colhido havia atingido de 65 a 75% da produção esperada. Caso o clima siga favorável, colaboradores do Cepea acreditam que as atividades possam ser praticamente finalizadas até meados de julho.

Apesar das preocupações iniciais de produtores capixabas quanto à uma possível quebra de safra, devido ao veranico em janeiro, a qualidade e a peneira dos grãos de robusta ainda estão dentro do normal. Quanto ao rendimento no beneficiamento, grande parte dos agentes acredita que está levemente inferior ao da temporada 2018/19, porém ainda em bons níveis.

Em Rondônia, a colheita está mais avançada. Enquanto em algumas regiões os trabalhos estão praticamente finalizados, em outras, já ultrapassam os 80%. Devido à colheita dos grãos tardios, agentes acreditam que as atividades devem ser finalizadas em julho. O padrão do robusta do estado também está dentro do desejado, com qualidade, peneira e quantidade de defeitos semelhante à safra de 2018/19.

ARÁBICA – Após atraso e preocupações devido às chuvas em maio, a colheita do arábica também começa a ser intensificada em todas as regiões, favorecida pelo clima firme em junho. O Noroeste do Paraná e Garça (SP) são as regiões mais avançadas. Até a semana passada, na praça paranaense, as atividades atingiram 50% do total esperado e, na paulista, de 40 a 50%.

No Cerrado Mineiro, Mogiana (SP) e Zona da Mata (MG), o volume colhido variava de 30 a 40% até a última semana. Já no Sul de Minas, esse perceptual era de 30 a 35%. Vale apontar, entretanto, que lotes com bebida, peneira e aspecto inferiores ainda têm chegado ao mercado, preocupando agentes. O rendimento dos grãos durante o beneficiamento em praticamente todas as regiões também está abaixo do desejável, o que pode ocasionar maior quebra na safra 2019/20.

Análise elaborada pela Equipe Café CEPEA/ESALQ.
Equipe: Dra. Margarete Boteon, Carolina Sales, Renato Ribeiro e Fernanda Geraldini.

Fonte: Agência Estado via CNC

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