Colheita de café arábica ganha ritmo no Paraná e em Minas Gerais apesar da pandemia

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As atividades de colheita da safra 2020/2021 de café arábica começam a ganhar ritmo entre os produtores no noroeste do Paraná e na Zona da Matae, em Minas Gerais, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP.

No entanto, o volume colhido até o momento é baixo. No restante das regiões, cafeicultores ainda estão concentrados nas colheitas iniciais, sem volume colhido significativo.

Com a colheita avançando no Brasil, produtores consultados pelo Cepea seguem atentos aos impactos da pandemia de coronavírus. As dificuldades têm sido menores nas fazendas que contam com maior mecanização, como em São Paulo e no Cerrado Mineiro.

Até o momento, a maior parte dos colaboradores relata que não há problemas na disponibilidade de mão de obra, mas, sim, na adaptação das fazendas e no transporte de funcionários, devido ao maior rigor sanitário e às restrições impostas nos estados.

Preços
Segundo o centro, os preços avançaram nos últimos dias impulsionados pelas altas dos futuros da variedade e do dólar. Além disso, muitos produtores seguem retraídos, focados na colheita, cenário que também contribuiu para o avanço das cotações domésticas.

Nesta terça-feira (12/5), o Indicador Cepea/Esalq do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 583,78 para a saca de 60 kg, elevação de 0,06% em relação à semana anterior.

Quanto ao café robusta, apesar de os trabalhos de campo da safra 2020/21 estarem em bom ritmo no Brasil, as cotações registraram alta neste começo de maio. Já o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, peneira 13, fechou terça (12/5) a R$ 357,12 para 60 kg, avanço de 2,4% frente ao dia 5 de maio.

Fonte: Revista Globo Rural

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