CNC: mercado de café não reflete clima adverso

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Safra brasileira de conilon também sofrerá significativas perdas em 2015 (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

O Conselho Nacional do Café (CNC), que reúne as principais entidades de classe dos cafeicultores, em seu boletim mensal de conjuntura, comenta que as o mercado (cafeeiro) “não refletiu as condições adversas para o desenvolvimento da safra e as cotações do arábica acumulam queda em janeiro”.

Na avaliação dos assessores técnicos da CNC, “a pressão baixista pode ser considerada descolada da realidade produtiva do campo, uma vez que as recentes chuvas não têm sido generalizadas, nem abundantes, e as lavouras acumulam estresse desde a estiagem prolongada de 2014, o que impediu a realização de tratos culturais adequados e motivou podas drásticas em muitas localidades”.

Eles observam que ao contrário do observado na temporada anterior, neste ano a safra brasileira de conilon também sofrerá significativas perdas, pois o Espírito Santo é o Estado da região Sudeste em situação mais crítica devido à falta de chuvas, como mostram os dados do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo).

Os técnicos ressaltam que a perspectiva de redução das colheitas “ocorre concomitantemente à elevação dos volumes exportados de café, resultando em significativo encolhimento dos estoques, ou seja, em um quadro de aperto de oferta”. Eles lembram que em no ano passado as exportações brasileiras totais de café (verde e industrializado) atingiram 36,74 milhões de sacas, volume recorde e 14,8% superior ao de 2013.

Fonte: Revista Globo Rural

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