CNA e Departamento de Agricultura dos EUA discutem redução de gases do efeito estufa

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Discutir os efeitos das mudanças climáticas no setor produtivo e apresentar ações para reduzir a emissão de gases de efeito estufa nos países. Esses foram os objetivos da reunião da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), realizada nesta segunda-feira (26/10), em Brasília. As duas entidades também comemoraram a possibilidade de ser estabelecido um novo acordo climático entre os países durante a 21º Conferência do Clima (COP 21), no próximo mês, em Paris.

Ao longo da reunião, o USDA apresentou algumas ações que o país pretende adotar para minimizar a emissão de gases de efeito estufa e diminuir o aquecimento global. Os EUA planejam reduzir de 26% a 28% a emissão de gás carbônico por meio de investimento em energia renovável, melhoria da qualidade do solo e redução da quantidade de metano emitido pelos rebanhos. “Eles, assim como nós, estão preocupados com os efeitos das mudanças climáticas no setor produtivo. Precisamos investir em alternativas no setor para amenizar os efeitos das alterações do clima”, afirmou o assessor técnico da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Gustavo Goretti.

De acordo com o assessor, os representantes do USDA demonstraram interesse nas tecnologias utilizadas nas lavouras brasileiras e destacaram a oportunidade de colaboração entre os produtores rurais brasileiros e americanos. “O diretor do Programa de Mudanças Climáticas do USDA, William Hohenstein, acredita que os métodos utilizados no Brasil como o plantio direto e a variedade de sementes possam ser levados para países pobres da África e ajudar a amenizar os efeitos das mudanças climáticas”, explicou.

Outro assunto debatido na reunião foi a metodologia utilizada para medir a emissão de gases de efeito estufa nos países. Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Rodrigo Justus, atualmente não existe um método padrão usado nos países para fazer essa medição, alguns usam formas diferentes para medir a porcentagem. “Existe uma dificuldade em comparar os efeitos em cada país, justamente pela falta de uma metodologia padrão”, disse.

Além dos representantes da CNA e do USDA, também participaram do encontro o Ministro-Conselheiro da Agricultura da embaixada dos EUA, Clay Hamilton, os adidos agrícolas Laura Geller e Nicolas Rubio e o 2º secretário de meio ambiente da embaixada dos EUA, Aaron Pratti.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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