CMN aprova recursos do Funcafé de R$ 1 bi para custeio e de quase R$ 2 bi para estocagem
Já para o financiamento de contratos de opção e de operações em mercados futuros foram disponibilizados até R$ 10 milhões, para recuperação de cafezais danificados até R$ 20 milhões. Também foi aprovada a distribuição de financiamento como capital de giro para indústria de café solúvel e de torrefação – indústrias de café solúvel: até R$ 200 milhões; indústrias de torrefação de café: até R$ 300 milhões e cooperativas de produção: até R$ 425,2 milhões.
Em 2016, foram distribuídos R$ 950 milhões para operações de custeio, o mesmo valor de 2015. O crédito para estocagem foi de R$ 1,752 bilhão. O recurso para financiar a aquisição de café, por sua vez, totalizou, na época, R$ 1 bilhão, o crédito para financiar contratos de opção e de operações em mercados futuros ficou em R$ 10 milhões e, para recuperação de cafezais danificados, R$ 20 milhões.
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, “como forma de potencializar a aplicação dos recursos e facilitar a operacionalização da linha de crédito de Financiamento de Capital de Giro para Indústrias de Café Solúvel e de Torrefação de Café, o CMN definiu que o limite de crédito passará a ser por ano agrícola. Portanto, sem considerar as operações “em ser”.”
O CMN também ajustou o perído de contratação da linha de crédito, que agora passa a ser 1º/7 de cada ano, podendo ser estendido até 30 de abril. “O novo período de contratação possibilita a contratação do crédito de custeio por produtores de café que necessitam desse crédito antes de outubro.”, disse a nota do Ministério.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é o presidente do Conselho Monetário Nacional. Também são membros do CMN, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira, e o presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn.