Clima no Brasil ainda sustenta preços de açúcar e café em NY

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O clima seco em áreas produtoras do Brasil impulsionou novamente os contratos futuros do café arábica e do açúcar bruto na Bolsa de Nova York. Investidores temem que a falta de chuvas já tenha causado danos significativos às lavouras de cana e de café do País, que é o maior exportador mundial dessas commodities.

As precipitações dos últimos dias não foram suficientes para melhorar as condições de umidade do solo, e especialistas já preveem uma redução de oferta. No caso da cana, as primeiras estimativas indicam uma safra menor que a do ano passado, que foi de 596 milhões de toneladas. Ontem, o contrato do açúcar bruto com vencimento em maio subiu 3,6%, a 17,68 centavos de dólar por libra-peso. O mesmo vencimento do arábica avançou 4%, a 176,35 centavos de dólar.

Ainda em Nova York, o algodão fechou em alta de 1,1%. Embora o Brasil seja apenas o quinto maior produtor mundial da fibra, o clima seco no País pode reduzir ainda mais a oferta do Hemisfério Ocidental, que já está bastante restrita.

Nos EUA, principal exportador, os estoques de algodão ao final da atual temporada devem atingir o menor nível desde 2011.

Na Bolsa de Chicago, a Soja teve ganho de 1,1%, também em razão do clima adverso no Brasil. O volume de chuvas aumentou nos dois principais Estados produtores do sul do País, mas ainda há temores de queda de produtividade, já que as lavouras dessas regiões atingem um estágio muito importante de desenvolvimento em fevereiro.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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