Circuito Mineiro de Cafeicultura deste ano destaca práticas agroecológicas
“Esse ano teremos 30 etapas no Circuito Mineiro de Cafeicultura e o grande tema de 2018 é a agroecologia. Pretendemos discutir práticas agrícolas sustentáveis em todas elas”, afirma o coordenador técnico estadual de Cafeicultura, Bernardino Cangussu. Segundo ele, o fato de o café ser uma commodity, com padrões estabelecidos pelo mercado mundial do produto, o trabalho com o tema no circuito fica mais motivador.
Para o coordenador, a cafeicultura é uma das atividades mais avançadas, no que diz respeito às práticas agroecológicas. “O café por ser uma commodity tem sua produção muito cobrada nas questões ambientais e trabalhistas. Assim como precisa se adequar às exigências internacionais, a cafeicultura acelerou muito nas práticas agroecológicas. Esse ano com o impulso que a Emater-MG está dando ao tema agroecologia, queremos destacar ainda a importância dessas práticas”, justifica.
Cafeicultura em Minas Gerais
Dados da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária do Estado (Seapa), baseados em informações da Conab e IBGE, informam que Minas Gerais é o maior produtor de café arábica do país, com produção de 30,6 milhões de sacas, em uma área de 1.033,6 milhão de hectares, o que representa 52,4% da produção nacional. As regiões Sul e Centro-Oeste lideram no Estado mineiro, com 52,46% da produção cafeeira ou 16,37 milhões de sacas, numa área plantada de 543,44 milhões de hectares. O segundo lugar é ocupado pelas regiões da Zona da Mata, Rio Doce e Central, que representam 23,74% da cafeicultura mineira, com produção de 7,27 milhões de sacas, em 278,85 mil hectares.
O Circuito Mineiro de Cafeicultura é promovido pela Emater-MG, em parceria com universidades, prefeituras e empresas do setor. Este ano as etapas do evento vão até o mês de novembro.
Fonte: SEAPA – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento