Chuvas no Brasil pressionam cotação do café em Nova York

Imprimir

As tão esperadas chuvas sobre as áreas produtoras de café no Brasil, que ocorreram durante o fim de semana, pressionaram as cotações do grão na Bolsa de Nova York. O contrato dezembro recuou 2,32%, para 234 centavos de dólar por libra-peso. A umidade é crucial para induzir a floração dos cafezais e garantir produtividade para a próxima safra. Mas se no Brasil as precipitações são positivas para a oferta futura, em Honduras e na Guatemala, importantes produtores na América Central, chuvas torrenciais podem prejudicar a colheita.

Os mercados de commodities agrícolas também foram pressionados pela alta do dólar ante outras moedas. Considerada ativo de proteção contra o risco, a divisa subiu com renovadas preocupações de que a crise da dívida na zona do euro possa se arrastar por mais tempo que o esperado. O preço do açúcar demerara negociado em Nova York, por exemplo, caiu 0,50%, para 27,79 centavos de dólar por libra-peso.

Em Chicago, os preços futuros do milho terminaram o dia perto da estabilidade, embora a colheita continue em ritmo avançado nos Estados Unidos, o que é um fator de pressão. O contrato dezembro subiu 0,08%, para US$ 6,4050 por bushel. Quase metade da safra foi colhida até domingo. No mercado de soja houve realização de lucros e o contrato novembro recuou 1,34%, para US$ 12,53 por bushel. Na semana passada, a cotação disparou 9,6%, devido à inesperada redução na estimativa de produção norte-americana em 2011/12. A colheita já atingiu 69% da safra no país. 

Fonte: O Estado de São Paulo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *