Chuva compromete qualidade do café no Paraná e cafeicultor contabiliza prejuízos

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O Paraná tem 44 mil 540 hectares de café em produção e deve colher 1 milhão de sacas de café este ano, o dobro de 2014, de acordo com o Deral – Departamento de Economia Rural. Depois de praticamente 20 dias de muita chuva o produtor voltou ao cafezal para reiniciar a colheita do grão no Paraná. Mas encontrou grãos com uma coloração branca, sinal de fungos por excesso de umidade. "Não só o processo de colheita, mas principalmente a qualidade do café foi comprometido", confirma o economista do Deral Paulo Franzine.

Antônio Bisca prevê uma colheita média de 1.500 sacas. Não reclama da produção, mas se preocupa com a qualidade. "Você vai vender um café hoje, não dando bebida é 100 contos a menos na sca. Você vê uma base de mil sacas de café em coco, você perde R$ 100 mil reiais. A perda é grande", diz.

Quando se fala em perda de qualidade o reflexo imediato é mesmo o alertado pelo cafeicultor. O café acaba sendo vendido com valor mais baixo. Atualmente, o valor médio da saca de 60kg está em torno de R$ 390,00. No ano passado, chegou a ser comercializada por R$ 433,00. "A diferença entre um café de excelente qualidade e um com defeitos, varia de R$ 50,00 a R$ 120,00. Chegando a R$ 150,00. E o custo para colher é o mesmo se não for maior, devido a dificuldade de levantar esse café na roça", explica Paulo Franzine.

Fonte: RPC (Programa Caminhos do Campo) e G1 PR

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