Certificadora UTZ quer minimizar impactos ambientais na cadeia produtiva

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Maior produtor de café e segundo consumidor (atrás apenas dos EUA), o Brasil é o foco da UTZ Certified, um dos principais programas de sustentabilidade no segmento de commodities, num projeto para ampliar o plantio sustentado.

Em visita ao país, na semana passada, o diretor executivo da organização holandesa, Han de Groot, disse que o Brasil tem a peculiaridade de produzir e consumir grandes volumes de café, e, por isso, recebe agora atenção da certificadora, que, em seguida, deve estender o projeto para Vietnã, Colômbia e Indonésia.

A ideia é abranger na proposta de produção sustentável toda a cadeia produtiva: indústrias, redes do varejo e produtores. Estima-se que de todo café produzido pelo Brasil sob conceitos de sustentabilidade (2 milhões de sacas de 60 quilos) apenas 20% ficam no mercado interno.

O mercado doméstico consome anualmente cerca de 19 milhões de sacas. No mundo, o volume de café certificado atinge 7 milhões de sacas das 135 milhões de sacas consumidos. Do total certificado, aproximadamente 35% (2,8 milhões de sacas) é vendido como UTZ.

A expectativa é de que cresça o consumo interno de cafés sustentáveis. A Sara Lee Cafés, multinacional líder no segmento no Brasil, inovou recentemente o portfólio da marca Pilão com um produto sustentável em todo a cadeia produtiva.

O Pilão Origem, como é chamado, foi desenvolvido com a proposta de minimizar os impactos ambientais do ciclo produtivo e pós-consumo. O novo produto faz parte do projeto Ponta a Ponta do Walmart e está disponível no mercado desde julho passado.

Entre outras vantagens, houve redução no consumo de água e gás, em virtude da certificação ISO 14001 obtida durante o projeto. Também foi desenvolvida uma embalagem mais leve e com menos tinta deimpressão. (Agência Estado)

Fonte: A Gazeta

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