CCCMG realiza formatura do 13º Curso de Classificação e Degustação de Café

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O Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais realizou na noite de terça-feira, 22, a formatura dos alunos do 13º Curso de Classificação e Degustação de Café. O curso, que durou cerca de 3 meses, teve a aprovação de 49 alunos, que receberam o certificado emitido pelo CCCMG e uma colher para degustação com os nomes do aluno e do Centro, como forma de recordação e ferramenta de trabalho.

O evento contou com a participação dos alunos e alguns familiares, o presidente da Câmara Municipal de Varginha – Leonardo Ciacci, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha – Arnaldo Bottrel, o diretor administrativo do CCCMG – Carlos Caldas e o presidente do CCCMG – Archimedes Coli Neto, além de empresários e representantes cafeeiros.

Para o presidente do CCCMG, Archimedes Coli Neto, formar a 13ª turma do curso é uma grande honra. “E demonstra que o curso é um dos mais qualificados no Brasil”, salienta Archimedes e acrescenta que o curso tem este gabarito devido ao coordenador Carlos Dionízio e seus professores.

Já o diretor administrativo, Carlos Caldas, disse que este é um momento bastante importante para o CCCMG. “Percebemos que as pessoas estão buscando novas informações sobre o café para fazer as transformações necessárias neste momento de mudança do cenário econômico e da cafeicultura. É muito gratificante, como membro da diretoria do Centro, estar presente neste evento para poder consolidar mais essa conquista buscada”, argumenta.

O coordenador do curso, Carlos Dionízio, explica que é uma grande satisfação poder atuar nesta iniciativa há tanto tempo. “Para mim, é com prazer que formo mais uma turma. Já passaram muitos alunos pelo curso desde sua formação, oriundos de diversas partes do Brasil. Muitos que passaram já são profissionais atuantes no mercado”, enfatiza Dionízio.

O que é o classificador e degustador de café?

Carlos Dionízio ressalta a importância da função de classificador e degustador numa empresa que atua no ramo café. “Essa é uma função fundamental dentro de uma empresa de comércio cafeeiro, pois com as análises de qualidade que o classificador faz dos cafés, ele consegue separar cafés de qualidades semelhantes e outros de qualidade bem diferentes, com preços muito diferentes, evitando prejuízo para a empresa, comprando o café de uma determinada qualidade dentro do seu custo de mercado e também na entrega das vendas de sua empresa, embarcando os cafés dentro de cada qualidade vendida, sem misturas indesejadas”, argumenta Dionízio.

Segundo o coordenador do curso, a função pode influenciar nas negociações comerciais. “Influencia muito, porque existem cafés de muitas qualidades diferentes, e uma análise bem feita pelo classificador indicará à empresa que trabalha qual a qualidade de cada lote de café e indicando o preço praticado no mercado”, coloca Carlos.

Ele também esclarece sobre a influência que a degustação e classificação do café pode fazer no produto final. “A primeira indicação da qualidade do café vem do produtor, na condução da colheita, secagem e limpa do café, após esse processo as misturas (ligas) que o classificador indicar de vários lotes é que determinarão o produto final, porém o classificador conduz essa mistura conforme as qualidades das vendas que a empresa que ele trabalha fez, porque em termos gerais, temos cafés finos, cafés muito bons, cafés bons, cafés médios e cafés mais fracos (ou mais baratos no preço), o que muda o resultado final é a exigência de qualidade de cada comprador e o preço negociado”, finaliza.

* Luiz Valeriano

Asscom CCCMG

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