Capacitação em Cabo Verde (MG) traz segurança e resultados positivos para a colheita do café
Com produção estimada em 11.000 sacas de café, o engenheiro agrônomo Augusto Cezar de Paulo e Melo, que gerencia as fazendas do pai, Carlos Augusto, enfatiza que as ações trouxeram diferencial para esta colheita. Ele cita que a manutenção das derriçadoras deu condições para que o trabalhador pudesse colher mais e para a propriedade o cuidado com a planta vai se refletir nas próximas safras. “Esse é apenas um diferencial no quesito custo operacional com equipamentos, a redução foi de 30% em manutenção, em comparação com a safra anterior”.
O presidente do Sindicato de Cabo Verde, Jerônimo Giacchetta, ressalta a importância dessa capacitação. Ele destaca o quanto as derriçadoras inovaram a colheita no café de montanha, pois o equipamento faz o trabalho de três trabalhadores. “A tecnologia da derriçadora, como toda máquina, exige o uso correto ou provoca muita manutenção, que não é barata para este equipamento. A atuação do Sindicato e Senar veio de encontro a reduzir esse item de produção, que estava muito alto. A capacitação trouxe uma redução nos custos de manutenção”, ressaltou Jerônimo.
Prevenção
Outra parceria do Sindicato com o SENAR MINAS que trouxe mais tranquilidade para os produtores foi o Seminário em Tempos de Covid-19. “Nós sofremos muita pressão para que não trouxéssemos trabalhadores de outros estados para esta colheita, mas não temos como colher o café sem mão de obra. Com a capacitação tudo correu bem e não registramos nenhum caso de suspeito de contaminação entre os contratados”, ressaltou Carlos. Segundo o produtor, que contratou 87 trabalhadores do Norte de Minas, eles ficaram mais seguros com a capacitação sobre a prevenção do Covid-19 e puderam trabalhar com tranquilidade.
Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Passos (Por Denise Bueno)