Camponeses apostam na revitalização da produção do café no município do Songo

Imprimir

Os cafeicultores do município do Songo, norte da cidade do Uíge, estão engajados no aumento da produção de café, com vista a sua revitalização nas próximas épocas agrícolas, informou hoje (sábado), à Angop, o chefe da brigada técnica local de café, Pedro Vita.

Segundo o responsável, a brigada é composta por mil e 78 produtores de café, que durante o ano transacto (2012) colheram cerca de 700 toneladas de café mabuba, que foi vendido a 40 kwanzas, o quilograma.

Pedro Vita deu a conhecer também que existe café por se comercializar nas regedorias de Denga e Kavunga, cultivados em 2012.

Informou também que durante o período em análise foram criados 60 viveiros de cafeeiros (alfobres) e semeadas cerca de 12 mil plantinhas de café cultivadas em diversas localidades onde há produtores de café.

O interlocutor frisou que a brigada técnica de café local distribuiu duas mil plantas de árvores frutíferas aos produtores da circunscrição, por formas a melhorar a dieta alimentar da população da região e enquadrou 40 jovens nesta actividade.

Lançou um apelou aos demais jovens para aderirem ao este projecto, por formas a se incrementar a produção do café e ultrapassar-se a colheita anterior.

Depois de reconhecer a contribuição do café no desenvolvimento do país, e em particular da província do Uíge, aconselhou a trabalhar-se cada vez mais para o relançamento do café, incentivando os agricultores a se engajarem na concretização do desafio colocado a sua disposição.

Além do café, Songo é uma região potencialmente agrícola e estão controladas, 22 associações de camponeses, envolvidas na produção de mandioca, amendoim, milho, banana, cana-de-açúcar, feijão, abacate, abacaxi, assim como na criação de gado bovino, caprino, ovino, suíno e na avicultura em pequena escala.

O município do Songo situa-se a 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge, possui uma comuna, a de Kinvuenga, 13 regedorias, 81 aldeias e uma população estimada em 44 mil habitantes, maioritariamente camponesa.

Fonte: Agência Angola Press

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *