Calor excessivo faz preço do café subir até 20%, e previsão é de mais aumentos

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Luíza Helena critica o aumento do preço e torce pelo fim da seca (Foto: Rafaella Barros / Extra)

As altas temperaturas do início deste ano encareceram o cafezinho do brasileiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a setembro deste ano, o café moído subiu 4,19% no Estado do Rio. No país, a alta foi até maior: 5,87%. Na avaliação dos consumidores e do próprio setor, porém, a alta chega a ser bem maior.

— Aumentos como esse acabam se refletindo no varejo. Mas, no aumento médio de 85% no custo da matéria-prima, a indústria assimilou uma boa parte e repassou apenas de 18% a 20% ao varejo (supermercados) — disse Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic).

Segundo o especialista, no fim do ano passado, a saca de 60 quilos de café no mercado interno era vendida, em média, por R$ 270. Atualmente, custa R$ 450. E a perspectiva não é das melhores: de acordo com a Abic, se o calor persistir, os preços continuarão em alta no ano que vem.

— O ano se caracterizou por uma quebra na safra de café, que reduziu seu tamanho em de 10% a 15%, em função da grande seca, no começo de 2014, em Minas Gerais e São Paulo, que são regiões produtoras. A previsão é que a colheita do ano que vem seja até menor. Assim, é possível que (o preço) aumente um pouco mais — explicou Herszkowicz.

A agente educadora Luíza Helena, de 52 anos, torce para a seca acabar.
— O preço subiu muito. E eu não deixo de tomar o da marca que eu gosto. Hoje, ele até está na promoção (o Pimpinela Golden, a R$ 7,78), mas, em geral, custa mais de R$ 8 (o pacote de 500 gramas).

Fonte: Extra

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