Cafezais enfrentam problemas mesmo com tempo firme

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A produção do café já passou algumas adversidades climáticas este ano. Na hora da floração e enchimento, faltou água. O que deixou os grãos miúdos. Depois, mais tarde, os cafeicultores enfrentaram chuva na hora da colheita. Na região da Zona da Mata, em Minas Gerais, apenas 30% das áreas foram colhidas. Nesta mesma época no ano passado, esse valor chegava a 60%. 

A partir de agora, uma massa de ar seco vai ganhando força sobre todas as áreas produtoras de café. Com a ausência de nuvens, a amplitude térmica aumenta, ou seja, frio ao amanhecer – mas sem riscos aos pés de café, e tardes com temperaturas elevadas. Esse quadro não muda até os primeiros dias de agosto.

No Paraná, as precipitações diminuíram de intensidade desde metade da semana passada. O estado sofreu com eventos extremos, que prejudicaram não só o café, mas também o trigo e o milho segunda safra. 

Mesmo com o tempo mais firme, a condição para as áreas produtoras paranaenses continuaram desfavoráveis, com elevada umidade do solo e do ar, o que dificulta a colheita e secagem dos grãos. 

A condição também segue desfavorável no processo de secagem nas demais áreas produtoras do país, mesmo com a ausência de chuvas em decorrência da formação de nuvens baixas e de nevoeiro, principalmente no sul de Minas Gerais.

Fonte: Canal Rural

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