Cafeicultores estudam medidas para resolver a crise do setor

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A queda no preço do café tira o sono dos agricultores. Por isso eles estudam medidas que possam ajudar a resolver o problema. Em São Sebastião do Paraíso (MG) uma cooperativa elaborou um documento que aponta algumas soluções para essa crise.

Na propriedade em Guaranésia, sul de Minas Gerais, a agricultora Cristina Ribeiro do Vale cultiva café há 45 anos. Ela tem 95 hectares e colheu 650 sacas, mas atualmente a lavoura é motivo de preocupação. “Nós todos, pequenos, médios e grandes produtores estão pagando para trabalhar e não estamos vendo luz no fim do túnel, por enquanto”, diz.

Douglas Oliveira Iza é produtor em Jacuí. Ele também não está satisfeito com o atual preço da saca de café arábica, em torno de R$ 235. Esperando por preços melhores, Douglas vendeu 500 sacas e resolveu estocar o restante, cerca de mil sacas.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, nesta safra, para o produtor não ter prejuízos, a saca de 60 quilos do café arábica teria que ser negociada a R$ 343, mas tem muito produtor no sul de Minas vendendo por R$ 235.

O cenário motivou a cooperativa de São Sebastião do Paraíso a elaborar o "Pacto do Café, um documento que traz 18 propostas dirigidas ao Governo Federal para ajudar na recuperação do setor. Entre elas, está o estímulo ao programa de equalização de preços, o Pepro, leilão público tendo como referência o preço mínimo fixado em R$ 307 a saca.  

Para conhecer todos os pontos do documento, clique aqui e acesse o site da organização.

Fonte: Globo Rural

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