Cafeicultores do programa ATeG fazem visita técnica a Espera Feliz

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Conhecer o trabalho desempenhado em três propriedades de cafés especiais de Espera Feliz foi o objetivo de um grupo de participantes do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Café) do Senar Minas. A ideia surgiu durante conversas entre o técnico Jorge Araújo Santos e os produtores, que queriam conhecer a propriedade da família Lacerda, que já ganhou o Coffee Of The Year em 2016. Para ampliar a experiência, eles ainda visitaram outros dois sítios.

“O trabalho do ATeG nos leva um processo de discussão bem amplo com o produtor, e o assunto qualidade de café não pode ficar de fora. Eles puderam conhecer de perto quem produz, como produz e como vender os cafés especiais, além de poder trocar ideias e experiências”, contou Jorge, que assiste produtores de Manhuaçu, Simonésia, Santana do Manhuaçu, São José do Mantimento e Conceição do Ipanema.

Em Espera Feliz, o grupo visitou o Sítio Santa Rita, do proprietário Tarcisio Maria de Lacerda; o Sítio Forquilha do Rio, do produtor Afonso Donisete Abreu de Lacerda, e o Sítio Vila Januária, da proprietária Cecília Kazuko Nakao. Todos exportam cafés especiais e têm cafeterias na propriedade.

“Espera Feliz tem se destacado com a produção de cafés especiais a nível regional e nacional. Com a proximidade dos municípios e a realidade dos mesmos, é mais fácil mostrar aos cafeicultores que eles também são capazes de produzir um café diferenciado para o mercado e que a região no qual estão inseridos tem potencial para essa produção”, destacou.

Para o produtor Bruno Valim Alves, a visita técnica foi muito produtiva e serviu de estímulo aos cafeicultores do programa ATeG. “Conseguimos identificar as técnicas e manejo utilizado por produtores que estão conseguindo ter um café de altíssima qualidade. Devemos levar isso ao nosso meio para buscar a qualidade que o mercado está procurando. A amizade e a troca de informação entre os produtores nos permitiram vivenciar cada realidade para trilhar os melhores caminhos”, contou.

Produtor Bruno Valim Alves (Foto: Divulgação/Ascom Senar MG)

ATeG Café

O programa é inédito no estado e busca ajudar os cafeicultores a vencer desafios a partir da transferência de tecnologia associada à consultoria gerencial. Seiscentos produtores são beneficiados na região das Matas de Minas e no Sul do estado em 42 municípios.

A metodologia do programa está fundamentada em cinco etapas: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados. A previsão de duração é de quatro anos.

Cada técnico monitora e orienta um grupo de 30 produtores. Nas visitas técnicas, que ocorrem mensalmente, o profissional orienta o produtor a aplicar métodos que vão melhor a produção, a qualidade e a comercialização do café. A função da assistência técnica é fazer um trabalho de acompanhamento, apontando erros e implantando métodos inovadores de produção.

Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Viçosa (Por Nathalie Guimarães)

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