Cafeicultores do Brasil seguram estoques para impulsionar preços, diz Tristão

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A participação do Brasil no mercado global de café pode cair até 5 pontos percentuais, para 35 por cento como fornecedores e buscar preços acima do mercado, diz Ricardo Tristão.

O café arábica do Brasil está sendo negociado com um prêmio de 15 centavos em relação ao futuro de Nova York, em comparação com um desconto habitual de 15 centavos, Tristão disse em entrevista por telefone. O arábica para entrega em março caiu 0,7 por cento para 2,1595 dólares por libra em 10:05 na ICE Futures dos EUA em Nova York.

“O café brasileiro é um pouco competitivo agora”, disse Tristão. “Os produtores estão retendo algumas das sacas de café, pensando que para junho você vai ter preços mais elevados.”

O café caiu 25 por cento nos últimos cinco meses em Nova York, em parte por causa da expectativa de produtores no Brasil, maior produtor do mundo, vai colher uma safra recorde. O preço do café brasileiro atualmente excede o de países da América Central, que ainda estão vendendo com um desconto, Tristão comenta.

Os futuros podem subir para mais de US$ 3 por quilo, se houver geada no Brasil durante o inverno, que vai de junho a setembro. Se o tempo é menos agravante, o preço é provável que se mantenha entre US$ 2 e US$ 2,30 o quilo este ano, disse  ele.

Fonte: Bloomberg

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