Cafeicultor aproveita preços em alta

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A comercialização da safra mineira de café 2013/14 chegou a 71% no acumulado até o dia 7 de fevereiro, com 18,2 milhões de sacas de 60 quilos negociadas. Os trabalhos estão avançados em relação ao ano passado, quando até 31 de janeiro 64% da produção estavam vendidos. Há atraso em relação à média dos últimos cinco anos, quando 76% da produção, normalmente, já estariam no mercado.

A expectativa é de que o ritmo acelere ainda mais neste fim de mês, devido à recuperação dos preços pagos pelo café. Os dados fazem parte do levantamento divulgado pela empresa de consultoria em agronegócio Safras & Mercado.

De acordo com o consultor associado da Safras & Mercado Gil Barabach, o momento é favorável para as negociações, uma vez que, devido à estiagem, a previsão é de queda na produção da safra 2014/15, quando era esperada alta. "Desde o início de fevereiro as negociações estão sendo impulsionadas. O cafeicultor está aproveitando a alta das cotações para vender o grão. Esse cenário é importante, já que muitos produtores estavam com café estocado. Com a movimentação, a oferta no mercado será reduzida, favorecendo a sustentação dos preços", observa o consultor.

Regiões – Segundo o levantamento, de uma safra mineira de 25,8 milhões de sacas, já foram negociadas 18,2 milhões, o que corresponde a 71% da produção. No Estado, todas as regiões produtoras trabalham em ritmo mais acelerado do que o registrado no mesmo período de 2013.

No Sul e Oeste de Minas já foram negociadas 9,1 milhões de sacas, de uma produção estimada em 13 milhões. As vendas representam 70% do volume, frente aos 60% comercializados em igual período de 2013. Na média dos últimos cinco anos o índice de comercialização era de 73%.

No Cerrado, as negociações abrangeram 3,5 milhões de sacas, ou 70% da produção, que foi estimada em 5 milhões de sacas. Volume superior à média do último ano, que foi de 67,% e inferior aos 77% registrados nos últimos cinco anos. Na Zona da Mata já foram negociadas 5,6 milhões de sacas, 72% da safra prevista, que é de 7,8 milhões, bem abaixo da média dos últimos cinco anos, quando 80% da produção já tinha sido vendidos.

Fonte: Diário do Comércio

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