Café vira a nova polêmica entre estrangeiros e brasileiros nas Olimpíadas

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“Aqui o café fresquinho, doce, com sabor reminiscente de nozes e uma pitada de cacau, brota como água”, elogiou a repórter Jenna Bush Hager, filha do ex-presidente George W. Bush, que está no Rio para a cobertura das Olimpíadas. Hope Solo, goleira da seleção norte-americana de futebol, também elogiou. Mas nem todo mundo está satisfeito com a qualidade do café em terras brasileiras.


Cheryl Preheim, âncora de TV norte-americana, reclamou do preço e do tamanho do café servido no Brasil: “Isto deve pagar o próximo café”, escreveu ao postar uma foto de notas de real. Em uma das respostas, outro americano insatisfeito aparece segurando um copinho: “Café no aeroporto do Rio. E este é o ‘tamanho americano’”. 


Mas a polêmica chegou ao auge depois que o jornalista canadense Scott Stinson resolveu reclamar do tamanho do cafezinho servido no centro de imprensa: “Sei que todo mundo já postou fotos dos copos pequenos de café nos centros de imprensa do Rio, mas sério”: 

Foi a deixa para os internautas brasileiros entrarem em ação. O pobre Scott Stinson mal sabia que aquele inocente tuíte seria bombardeado de respostas defendendo o café brasileiro e atacando a qualidade da bebida servida na América do Norte. Alguns escreveram em inglês, como este que postou: “Cara, se você tomar um copo cheio de café brasileiro você nunca mais vai dormir na sua vida. Nosso café não é fraco como o de vocês”.


Outras reações às críticas do jornalista canadense ao café brasileiro foram escritas em português, mesmo:

Depois dessa “aula” no Twitter, o jornalista canadense deve ter entendido a lógica brasileira do cafezinho forte. Mas a polêmica está longe de acabar. Em entrevista ao NPR, o atleta egípcio Ahmed El-Nemr, do tiro com arco, reclamou da falta de café na Vila Olímpica: “Disseram que só servem produtos da Coca-Cola”. Moral da história: para os gringos, o café brasileiro é uma iguaria que não deveria ser consumida com tanta moderação.

Fonte: UOL Olimpíadas

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