Café tem maior preço em 2 meses

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O café atingiu segunda-feira, 5, a maior cotação em dois meses na bolsa de Nova York. Os contratos para entrega em maio, mais negociados, fecharam o pregão com alta de 1,64%, cotados a 139,65 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram puxados por compras de especuladores, ávidos por ativos de risco em dia de notícias positivas sobre a economia nos Estados Unidos.

Os fundamentos do mercado de café arábica também são considerados atraentes para os fundos que especulam com commodities. A oferta escassa de grãos de qualidade no mercado internacional, resultado de colheitas menores em vários países, cria um cenário favorável para a elevação dos preços – pelo menos até a colheita da próxima safra brasileira, a partir de maio. Nos últimos 30 dias, o café acumula valorização de 6,7% em Nova York – o melhor desempenho entre todos os mercados futuros agrícolas.

Apesar do ambiente favorável para as commodities, com a alta das bolsas de valores e o dólar mais barato, os preços do açúcar voltaram a cair em Nova York. O contrato para entrega em maio terminou o dia cotado a 16,40 centavos de dólar por libra-peso, um recuo de 1,8% em relação à última quinta-feira. O mercado de açúcar segue enfraquecido depois de acumular perdas superiores a 40% em dois meses, reflexo de um ajuste nas expectativas do mercado em relação à produção de Índia e Brasil.

* Gerson Freitas Jr.

Fonte: O Estado de São Paulo

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