Café recua, na semana, após sequência de ganhos

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Após sete semanas acumulando ganhos, os futuros do café arábica encerraram o período atual em queda, com o mercado se movimentando com base em fatores técnicos e recuando com realizações de lucro. Agora, com a aproximação do final de ano, os operadores se afastam dos negócios e o volume diminui.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento mar/2020 do contrato “C” declinou 370 pontos até ontem, encerrando a sessão a US$ 1,2720 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento mar/2020 do café robusta fechou a quinta-feira a US$ 1.367 por tonelada, com perdas semanais de US$ 50.

Os agentes mantêm seu foco no cinturão cafeeiro do Brasil, maior produtor mundial. Há incertezas sobre a safra a ser colhida em 2020 após a ocorrência de geadas no meio do ano e floradas desuniformes, fatores que impactarão o volume a ser produzido.

Eles entendem que as chuvas recentes podem melhorar o cenário das lavouras, mas não totalmente, o que gera essa dúvida sobre o tamanho da próxima colheita.

No tocante ao câmbio, o dólar teve uma semana com baixa volatilidade e recuou frente ao real, à medida que os mercados internacionais mantiveram clima ameno de negócios. A divisa norte-americana fechou a quinta-feira a R$ 4,0628, com recuo semanal de 1,1%. No acumulado de dezembro, a moeda cai 4,20%.

Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que o início da próxima semana poderá ter chuvas intensas no Sudeste, principalmente na metade Sul de Minas Gerais, norte de São Paulo, Vale do Paraíba e Rio de Janeiro, onde são esperados os maiores acumulados. As precipitações devem perder força a partir de quarta-feira, 26.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o mercado físico acompanhou o declínio internacional e reduziu a liquidez. O ritmo de negócios também é menor devido à proximidade das festas de fim de ano. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon ficaram em R$ 541,17/saca e R$ 307,61/saca, com perdas, respectivamente, de 1,6% e 2%.

Fonte: CNC – Assessoria de Comunicação

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